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Adeusinho

Este ano que agora termina foi um ano dificil. Emocionalmente dificil. O mais difícil de todos os da minha existencia no que a emoções respeita, diria eu...
Mas acabou (aleluia). E apesar de ter sido, na globalidade,  um ano menos bom, a noticia de que estou curada desta grande patite que me acompanhava há uns anos fez o ano valer a pena.
E tive trabalho. E não passei dificuldades financeiras. E continuo com os meus perto de mim.
Por isso, obrigada 2013. E adeusinho.

E agora...

... vou dormir que amanhã começa a minha vida de excêntrica. Refiz as contas e decidi que serão at least 5 milhões.
OUVISTE UNIVERSO? SENTISTE A MINHA CONVICCAO?  PERCEBESTE A INTERIORIZACAO JA EFECTUADA E CONSOLIDADA?

Às vezes mais vale estar calada

Martim - "Mãe, um miudo do segundo ano imprimiu um papel a dizer Se nao gostas do Benfica vou-te ao cu"
Eu - silencio
Gonçalo - "Quê?!"
Martim - "Se não gostas do Benfica vou-te ao cu"
Eu - (atónita)  "Imprimiu e levou para a escola um papel a dizer isso?"
Gonçalo - "Que estupidez, "vou-te ao cu", isso nem faz sentido nenhum..."
Eu - silêncio (há assuntos que é melhor nem desenvolver).

O Segredo é uma treta!

Em tempos passei os olhos pelo livro O Segredo,  mas confesso que não consegui ler até ao fim.

Acredito que a forma como encaramos as coisas têm influência na forma como as mesmas se desenrolam,  aceito que pensamentos positivos fazem com que a vida flua melhor (mesmo que esteja uma grande merda se acreditarmos que vai melhorar é menos mau), acredito que pensamentos negativos potenciam acontecimentos negativos.
Mas daí a acreditar que se pensarmos coisas boas, com muita convicção,  elas acontecem...

Veja-se o exemplo dado no livro a propósito do dinheiro. Escreve a Dona Rhonda que não basta querermos muito que nos saia um prémio em dinheiro para que isso aconteça.  É preciso, segundo a guru de serviço do livro, que a nossa actuação seja conforme ao nosso pensamento, que ajamos como se já tivéssemos o guito, que lhe arranjemos destino.
Ora eu faço este exercicio há anos. Do milhão de euros que vou receber,  sei exactamente quanto vou gastar no carro, na casa de ferias, em tratamentos de beleza (cujas clinicas até já tenho escolhidas), para onde vou de ferias e qual o roteiro que vou seguir. Sei exactamente com quanto vou ajudar algumas pessoas, embora, confesso, já tenha refeito as contas várias vezes. Tenho interiorizado de tal maneira que até já comecei a gastar o milhão que está para vir.

Só que o filha-da-outra-senhora do prémio ainda não me saiu, dá para acreditar?! Mas eu sei porquê,  porque  vai ser amanhã.
Eu acradito, como diria o outro (e deve funcionar porque não diz 3 palavras seguidas e já tem o seu milhão há muito...).

Espectacular espectacular...

... é o teu filho ter que fazer análises às fezes. E tu teres que fazer a recolha das ditas, para o recipiente devidamente esterilizado,  com uma colher de plástico.  E a recolha  se proporcionar 10 minutos depois de acabares de jantar.

Assim de repente é das coisas mais espectaculares que me aconteceram nos ultimos dias. E ainda mais espectacular é o facto de isto se repetir por mais 2 recolhas.

Estou que nem posso, de contente.

Das segundas que parecem sextas...

Hoje foi um dia daqueles, uma segunda feira que acaba e que me deixa num estado de ser sexta feira.
Ora vejam lá.

Pela manhã,  análises ao sangue com a cria pequena, com o aperto no peito que isso implica.  Apesar de se ter portado como um homenzinho, o meu Martim, não é nada facil manter a calma quando se tem um filho ao colo a ser picado e a tirar sangue. E então depois de pagar 197€ pelas análises (e de memtalmente proferir todos os palavrões que conheço,  em catadupa), a minha disposição ficou em alta...

Depois de deixada a cria na escola, rumo ao trabalho e por lá fico até as cinco da tarde, hora em que me ligam da escola do Gonçalo a dizer que ele ia a passar a porta quando uma menina resolve dar um pontapé na dita, que fecha, com a mão do meu filho lá no meio. Entalada, portanto. Lá saio eu do escritório a correr, novamente com um aperto no peito,  para ir buscar a cria e levá-la ao hospital. Depois de feito o rx e de se confirmar que felizmente era só uma contusão e não uma mão partida, paguei 76€ e vim me embora, ja sem o aperto no peito mas com um grande vazio na carteira.

Mas como mãe não tem tempo para lamechices, quando cheguei a casa toca de reformular o anjo de Natal (que ontem não lhe pus olhos nem cabelo e isso obviamente não foi do agrado da cria), de acabar a story box (raios partam a Alana e a cabra da rena) e de fazer a árvore de natal (que daqui a nada a época ja passou e a arvore nem ve-la).

Tive, portanto, um dia fantástico e sossegadito. Nem caibo em mim de contente por ainda ter 4 dias de trabalho pela frente antes de ser sábado...

O que vale é que é já é Natal cá em casa!

Está na hora...

... de mudar o look deste blog, que estas cores e estes sacos já me começam a enervar.

Se eu fosse uma blogger à séria alguem faria isso por mim mas como não é o caso, tenho que arregaçar as mangas e pôr mãos à obra. É o meu karma, tenho sempre que ser eu a fazer....

Tudo eu, tudo eu....

Mãe é para isto mesmo...

Este fim de semana os meus filhos trouxeram várias tarefas para (os pais) fazerem, a saber: um anjo de Natal, a decoração de uma meia de Natal, uma story box do Natal de Alana (seja lá quem for a Alana).

As duas primeiras estão feitas. A story box está em fase de construção.
Como sou uma verdadeira cepa nestas coisas dos trabalhos manuais tenho alguma difículdade em levar estes projectos a bom porto mas lá fiz o que pude. E 20 anos (ou mais) depois voltei a fazer tricot!

Ora cá estão as obras.








mags

Repito e volto a repetir

Depois de anos e anos a sentir a Igreja Catolica longe do mundo em que vivo e de, consequentemente,  me sentir cada vez mais afastada da igreja em cujos principios fui educada, eis que surge o Papa Francisco, uma lufada de ar fresco.
Este Papa tem-se revelado, ao contrário de (todos os) outros, uma pessoa que vive no mundo real, que não nega o obvio, que não defende o que nos nossos dias e no nosso mundo é indefensável,  que tem consciência cristã na verdadeira acepção da expressão. 
Todas as noticias que têm vindo a público, todas as declarações que este Papa tem feito, todas as posturas que tem assumido, fazem com que, aos poucos,  devagarinho, me reconcilie com a igreja e volte a acreditar, ainda de forma muito leve, é um facto, nos intuitos beneméritos da fé cristã e da Igreja Católica,  no altruismo que a mesma deve postular e praticar,  no carácter de quem a representa.

E questiono-me se, tendo este Papa sido eleito pelos demais representantes da igreja (que suponho conheciam as suas ideias, convicções e praticas) não têm estes vivido aprisionados por uma igreja com a qual na verdade não se identificam e que reconhecem estar completamente out...

Digo e repito: cada vez gosto mais deste Papa,  até tenho receio de um destes dias vir a  público qualquer faceta negra e até agora desconhecida.

Ainda vim a tempo

Consulta do Martim no pediatra marcada para as 17h30.
Como já sei o que a casa gasta vim mais tarde, coisa pouca, 45 minutos mais tarde.
Passaram já 45 minutos desde que aqui cheguei. 1 hora e meia desde a hora em que supostamente a consulta deveria acontecer.

Para a próxima vou ser mais ambiciosa e vou dar um pulinho ao cabeleireiro...


mags

Fotossintese

Adoro, nestes dias de frio em que o sol brilha, ir dentro do carro, a ouvir boa música, completamente encasacada e com o sol do início da tarde a bater-me na cara.
Rejuvenesço e fico bem disposta para algumas horas.

São as maravilhas da fotossintese!


mags

Sugestão de prenda de Natal

Entrámos no mês de Natal. E eu que sou uma querida vou fazer aqui umas sugestões de presentes que vocês,  homens, podem oferecer às vossas amadas. E as sugestões valem para o meu homem, OUVISTE amor?

Por exemplo,  uns botins da Lemon Jelly. São girissimos, confortáveis,  com um cheirinho delicioso (verdade) e 100% nacionais.
Tenho as castanhas da foto e ficava mesmo mesmo agradada se recebesse as pretas que tambem lá estão. 
O número é o 37. Vendem-se na sapataria cá do bairro, ao lado do cabeleireiro, em frente ao café, 'tás a ver onde é?

Ingenuidade é algo que não lhe assiste.

Hoje a minha cria mais nova, com um ar solene, informou-me que precisava de um favorzinho meu, mas que era preciso que eu nao contasse nada à professora Isa nem às outras professoras. Além de preciso, era mesmo importante que eu não contasse.
Questionado acerca da natureza do favor, respondeu-me ele:
"Preciso que escrevas um papel a dizer que eu sou alergico a laranjas e a bananas, que se eu for alergico nao tenho que comer e posso comer outra fruta e se disser que não gosto não me deixam comer mais nada. E tu sabes que eu não gosto, escreves o papel e fica resolvido.  E assim eu como fruta, para ficar saudável. "

Engendrou a história toda, portanto. Este miúdo tem cá uma folha de servico...

Tenho saudades tuas.

Hoje fazias anos. Se não tivesses partido.
Hoje lembrei-me de ti, porque se nao tivesses partido hoje farias anos.
No Natal lembro-me de ti, porque se não tivesses partido virias a minha casa comer a segunda ceia. E o que eu gostava de te ter em minha casa, de ver a tua satisfação por estares connosco, o que eu gostava de ter-te por perto, mesmo sofrendo ao ver-te cada vez pior.
Quando passo a Ponte Vasco da Gama lembro-me sempre de ti.
Quando se fala em Alcochete lembro-me sempre de ti.
Quando o teu Benfica esteve quase a ganhar quase tudo lembrei-me de ti. E quando perdeu tudo o que esteve quase a ganhar também me lembrei de ti.
Quando ouço Eurythmics lembro-me de ti.
Lembro-me tanto de ti, todos os dias.
Lembro-me do que foste e do que foste para mim. Um padrinho de baptismo fruto do acaso. Um padrinho de casamento por escolha minha. Um tio por escolha de alguém.  Quase um pai por escolha tua.
Levavas-me à ginástica.  Levavas-me ao musgo para fazer o presepio. Brincavas comigo na praia, na rua, em casa. Ensinaste-me a andar de bicicleta e de patins. Ensinaste-me a nadar e a fazer o pino. Tratavas-me exactamente como tratavas o teu filho. E eu gostava de ti como de um pai. Um pai que na verdade também foste, durante 10 anos da minha vida.

Acho que nunca te disse nos olhos o quanto te amava e o quanto significavas para mim. E lamento-o. Tal como lamento a (má) sorte que a vida te reservou, a doença que te assolou ainda tão novo, o sofrimento que viveste durante grande parte da tua vida. Nunca saberás como lamento, infelizmente para nós dois.
Sei que partiste e finalmente descansaste. Sei que se não tivesses partido irias sofrer ainda mais, se é que isso é possivel.
Resta-me o consolo de ter tantas recordações tuas, boas recordações,  recordações que fazem parte da pessoa que sou. Resta-me o consolo de continuares vivo no meu coração. Resta-me o consolo de acreditar que estás em paz, estejas onde estiveres...
Mas tenho tantas saudades tuas. E gostava tanto de hoje estar a dar-te os parabéns, Quim.

Reciclagem e utilidade

Trabalho de casa da cria mais velha: reciclar materiais que tivesse em casa para fazer algo.
A cria queria fazer um robô com rolos de papel higiénico. 
A mags, pouco dada a trabalhos manuais, não vislumbrava como o poderia ajudar nessa missão de construir um robô com rolos de papel higienico, ainda para mais em tempo record. Além do mais, para que raio serve um robô feito com rolos de papel higienico?!

Então a mags sugeriu à cria que fizesse um suporte para colocar pulseiras, que cumpria o objectivo pedido (reciclagem) e tinha a vantagem de servir para alguma coisa. A cria acedeu.

Com um rolo de cozinha, recortes de revistas, papel aluminio e um frasco de fruta de beber realizámos o nosso guarda-pulseiras. E colocámos  umas pulseiras, para que não restassem duvidas acerca da finalidade do objecto.

Reciclámos com utilidade, portanto. Eis o resultado.

Não chove nem está orvalho....

No meu novo estaminé ainda não instalámos ar condicionado, estavamos exactamente à espera que o frio de rachar chegasse.
Pois que ele, o frio de rachar, chegou em grande e nós,  ainda sem ar condicionado, temos tiritado, enregelado, congelado. Os pés nem se sentem. As costas até doem, no final do dia, de tanto estarem contraídas por horas e horas.
Qual aquecedor qual caneco, é um frio que não se aguenta.
Desconfio que amanhã,  com a descida de temperatura que se prevê,  vou encontrar no meu estaminé qualquer coisa deste género.

Era de valor...

Pois que agora a malta vai ao hospital publico, paga a taxa moderadora (18 aerios) e recebe um molho de folhas contendo os direitos e deveres dos doentes (que oportunamente analisarei) e um papelito denominado "Modelo de Informação de Custos do Serviço Nacional de Saúde".
E o que consta do  "Modelo de Informação de Custos do Serviço Nacional de Saúde", perguntam vocês.  Pois que consta que apesar de pagar os tais 18 aerios por este episodio de urgência o mesmo tem um custo de 52 aerios, que é como quem diz que o Estado, generosamente, suporta o resto. Diz tambem este modelito quanto gastei neste hospital durante o ano, ou melhor, quanto custei. Por acaso fui baratinha, pois só custei os 52 aerios, o que significa que só custei 34 aerios pois 18 paguei directamente e à chegada.

Deveria ser adoptado identico procedimento quanto aos impostos, devia haver um modelito que dizia quanto já pagámos este ano e quanto é que representamos de gasto para o Estado, por referência ao que pagamos.
No meu caso não tenho grandes duvidas que teria saldo para viver 3 vidas sem pagar impostos...

Onde está a mags?

Pois que a mags, ao fim de duas semanas com uma urticaria ou alergia ou o raio-que-a-parta que começou no peito (não peito-mama mas peito-colo, logo ali em baixo do pescoço) e que entao foi atribuida a uma qualquer alergia a um qualquer colar de reles pechisbeque mas que se tem vindo a alastrar a todo o tronco e membros superiores, causando uma comichao horrivel e um mau estar que nem vos conto, decidiu ir ao hospital.
E cá está a mags, a coçar-se como uma piolhosa, à espera de ser atendida. Enquanto isso, escreve aqui umas palavrinhas.
Já a senhora que está sentada à frente da mags faz uma colcha em croché,  que era um farrapo quando a mags aqui chegou e que esta quase quase a dar para uma cama king size. A velocidade a que esta mulher tricota (neste caso, a que faz o croché) é impressionante. Se o Passos visse isto era rapaz para dizer que tambem a urgencia hospitalar, tal como o desemprego,  pode ser uma oportunidade.

E o que custa recomeçar...

Alguns meses de ausência destas lides do blogue fazem com que não saiba muito bem o que aqui escrever, para regressar ao activo.
Na verdade, apesar de a minha vida não ser um triller emocionante,  um romance comovente, uma comédia hilariante ou um policial entusiasmante, também não é um filme do Manuel de Oliveira (no sentido de parado, paradinho) e algumas coisas aconteceram de Julho para cá, que podiam perfeitamente ter sido aqui registadas, por serem  dignas de nota e perfeitamente enquadráveis no que tem vindo a ser a vida deste blog.
Como, por exemplo, o dia em que a cria mais velha me perguntou, num jantar e ao ouvido, o que era um broche (o que para minha surpresa me deixou sem resposta e levou a que a criança fosse perguntar ao pai e não,  não vou aqui reproduzir e explicação então facultada pelo meu ilustre marido).
Como, por exemplo, o facto de nestes meses ter sido submetida a um tratamento inovador (mais propriamente em fase de ensaio clínico) que, ao que tudo indica, me livrou de uma doença que me atormentava há uns anos (uma hepatite C) e que poderia dar aqui lugar a uma serie de posts, que em breve surgirão, mais que não seja para memoria futura.
And so one, and so one...

Mas o facto é que isto de escrever um blogue é mais ou menos como o exercício fisico ou o ginasio, quanto mais tempo estamos parados mais difícil é recomeçar, e quanto menos fazemos menos vontade temos de voltar a fazer.
Valha-me ser uma pessoa coerente, já que tenho estado para o blogue como para o ginasio. Morta e embalsamada.

Mas vou ressuscitar, prometo!

Dolores is back, oh yé!

A ultima vez que aqui passei,  há mais de 3 meses, foi para vir gritar. E nunca mais cá passei. Na verdade nestes ultimos meses tenho gritado bastante, de tal forma que até tenho andado rouca.

Por isso, e porque a minha garganta já está em mau estado, estou capaz de voltar a estas lides do blog, um destes dias. Hoje não,  que tenho que ir dormir pois amanha, adivinhem, acontece mais uma jornada do campeonato de futebol da minha cria mais velha.
Dolores is back, oh yé!

Dignidade, muito prazer!

Que semanas estas!

Entre:
- o piripaque do meu homem, que foi de charola para o Hospital onde ficou 2 dias com a cabeça às voltas e sem se aguentar nas canetas - síndrome vertiginoso, ao que parece - e que depois disto e da operação que fez em Maio ainda está a meia canja,
- a azáfama das colónias de ferias dos miúdos (com despertares madrugadores para arranjar 4 lanches, dois para cada um, almoços pic-nic, pôr protector solar, tomar banho, vestir-me, deixá-los na escola às 07h55 e já com 10 minutos de atraso em relação às ordens da organização, ir busca-los ao final do dia, tudo praaticamente sozinha,
- as reuniões na escola actual (de final de ano lectivo), as matriculas na escola nova da cria mais nova,
- o tratamento em curso, com 9 bombas ao dia, manhas quinzenais no hospital a tirar sangue e a cumprir procedimentos do dito tratamento (sobre o qual aqui falarei outro dia que não hoje, que não me apetece e afinal quem manda aqui sou eu),
- o trabalho a rodos e sempre a bombar, sem tempo para almoçar nas maior parte dos dias,
AINDA ESTOU VIVA!
Mas na verdade sinto-me mais morta que viva...

Parece que a semana que acaba amanha (por sinal com um dia que se antevê ser de loucos, para não fugir muito aos que tenho tido) já teve 30 dias, non stop....

Se o trabalho dignifica o Homem, dignidade não me falta, chiça!
Ou melhor dizendo, fo#a-se!

Parabéns Avozinha!

Hoje, 14 de Julho, a minha avozinha fez 89 anos.
89.
E estava toda contente.
Se eu chegar à idade dela, quero ter ao meu lado um homem como o meu avozinho. E não dispenso a beijoca.






Dos dias maus...

Ontem foi um dia mau, em que o sentimento de felicidade não integrou o balanço do dia.
Anteontem o mesmo.
Nos dias, semanas meses que antecederam nada de muito diferente, no balanço final.
Hoje nao vai ser diferente, creio até que será pior, tal o meu humor a esta hora da manha e quase antes do dia começar.

Estou cansada, do corpo, da cabeça, da alma. Estou farta, quase de tudo, quase de todos. Olho para trás e vejo que ou estou maluca (já estive mais longe, é certo) ou chego à triste conclusão e passei (e passo) toda a minha vida a dar mais do que recebo, em termos de amor, preocupação, dedicação, lealdade. E quando digo toda é toda.

Sozinha, é como estou, sozinha dentro de mim. E com uma vontade cada vez mais incontornável de mandar tudo ao ao ar!

Amanha é outro dia. E provavelmente nada mudará. Até um dia, quero ainda acreditar.

mags

Martim, no seu melhor

O Martim é um cabo dos trabalhos para adormecer, mesmo que esteja a cair de podre. Chama-me 1000 vezes, inventa 500 desculpas para dizer alguma coisinha, desde a sede, os sonhos maus, o calor e logo a seguir,o frio, etc.
Eu passo-me.
Ontem foi assim. E ele, em jeito de sugestão, sai-se com esta: "Ó mãe, tens que me comprar Angelicalm, assim eu já durmo como um anjo, não é o que tu queres?"
Estou a pensar seriamente nisso, estou estou...

E depois da Copa do Guadiana...

... Estamos de regresso a casa!

Chegámos ontem e foi o regresso às lides domesticas: desfazer malas, lavar e estender maquinas e maquinas de roupa, pré-preparar mochilas e lancheiras para a colónia de férias da cria mais velha (que começou hoje, logo pela fresca) e para o passeio de final de ano do outro (que incluía almoço pic nic e tudo).
Hoje, foi acordar pela fresca (07h00), tratar da maltinha a toque-de-caixa e deixa-los na escola para rumar a um primeiro dia de trabalho em grande, daqueles de pós-ferias em que temos milhentas coisas para dar andamento.

Mas o mais duro tem sido gerir as emoções da cria mais velha, que está a morrer de saudades da sua equipa e do seu Mister, me pergunta a toda a hora porque não pode ser sempre assim e continuarem sempre juntos, na mesma equipa. E fica com os olhos marejados de lagrimas. E passado um bocado volta à carga e pergunta quando vão embora os que vão sair, e se nunca mais os vai ver e que vai ter muitas saudades...
Lá lhe tento explicar que a vida é mesmo assim, e que agora saem uns mas depois virão outros, e que ele deve ficar contente pelo facto de alguns amigos e o seu Mister irem para outros voos, e ele diz que fica mas que vai ter muitas saudades dos que vão sair, e das suas mães e pais e dos seus irmãos, e que nunca mais os vai ver. E fica triste só com essa possibilidade...E tento animá-lo com os que ficam, e ele anima-se mas logo se lembra dos que saem e fica novamente triste.
Sofre com isto, o pobre (logo desde o momento em que saiu do "estagio" e em que chorou compulsiva e sentidamente com o fim da sua experiência inesquecível e com as saudades que já então dizia sentis) e eu sofro por vê-lo sofrer.
"Mãe, de vez em quando podemos ir ver os jogos das equipas para onde eles vão?". Glup! "Podemos, filho, podemos".
Acho que não me safo, estou feita!

Diário da Copa - The End

E ficámos pelos quartos de final :((((

Jogámos mais e melhor, contra um adversário com quem já tínhamos jogado duas vezes esta época (um empate e uma vitória, foram os resultados que então tínhamos alcançado) mas desta feita perdemos 4-3. 
O futebol é isto mesmo. Mas dói um bocadinho mais assim, na verdade...

Os miúdos, desolados, choravam como madalenas (será que as madalenas choram mais que as marias, eis a questão).
Os pais, também com vontade de se atirarem para o chão a chorar (pelo menos aqui a Dolores), apoiaram os seus meninos e o Mister até ao fim. E depois do fim. Porque eles merecem. Porque eles deram o seu melhor. Porque eles são os maiores.
Os pais aplaudiram o adversário no fim do jogo, como tem que ser. Porque o futebol (e a vida) é perder e ganhar (na maioria dos casos mais vezes perder do que ganhar). Porque respeitar o adversário é ser homenzinho e é isso que queremos que os nossos filhos sejam, HOMENS, de preferência HOMENS DE CARÁCTER.
minha cria ainda não apreendeu completamente essa parte e estava de tal modo transtornada que além de chorar  - o que normalmente não acontece, pois embora fique triste quando perde costuma aceitar as derrotas pacificamente -demonstrou algum mau perder, situação que já aflorámos com ele no fim do jogo mas que voltaremos a abordar quando as hostes acalmarem. Ainda está a crescer e crescer é isso mesmo, aprender a lidar com as derrotas, do futebol e da vida, e tirar delas lições.



Mas foi um bom torneio miúdos. Nós, pais, continuamos convosco, orgulhosamente! 
Grandes miúdos. Grande Mister. Grandes pais. 
GRANDE Team 2004. 


Para mim, que sou benfiquista (e que tive, portanto, uma época de fugir), só me faltava a porra da Copa do Guadiana para sofrer mais um bocadinho... 
E  escrever posts sobre o futebol e estas lides era a ultima coisa que aqui a Dolores alguma vez pensaria em fazer...E no entanto, cá está ele... 




Diário da Copa do Guadiana

E cá estamos nós, no bom caminho. Ontem dois jogos, duas vitorias. A primeira sem espinhas. A segunda por larga margem mas num jogo mais disputado.

Hoje tivemos direito a manhã de praia com os miúdos e equipa técnica e à tarde novo jogo e nova vitoria.
Fim da primeira fase, quatro jogos quatro vitorias.
Primeiro lugar do grupo, rumo aos quartos de final, que são já amanhã.

Agora é roda bota fora. E a claque a torcer pela equipa, como tem que ser. Até eu já grito e canto! Sou uma nova mulher, portanto...

Força equipa, vamos lá Team 2004.

Loures Allez!

mags

Está um calorão no meu escritório








mags

Boa miúdos!

E hoje os nossos pimpolhos estrearam-se no Torneio do Guadiana a ganhar. 10 a 0.
Grande resultado miúdos!







No fim do jogo tivemos direito a uns minutinhos com as crias, que serviram para matar as primeiras saudades e para saber as novidades : com quem ficaram no quarto, como correram as coisas, se dormiram bem, se se orientaram com as coisas.
Ficámos também a saber que, de uma forma geral, os putos ainda sao pouco autónomos para preparar o pequeno almoço e para realizar outras tarefas.
Culpa das mães, obviamente. Como alias não podia deixar de ser, mesmo que não fosse. Já o jogarem à bola é mérito dos pais, como está bom de ver...

Findo o pequeno momento de convívio, durante o qual cantámos os parabéns à mãe de um jogador - Parabéns Sandra-, e lá vimos as nossas crias irem embora, com a equipa técnica.

Até amanha ricos filhos!









Divirtam-se que nós agora vamos à praia, já que cá estamos!

mags

E cá estamos nós...

Lá veio a família toda rumo a Vila Real de Santo António, nos Algarves, para assistir ao Torneio do Guadiana, em que a cria mais velha veio participar.


Ontem, domingo, entregámos a cria ao staff, com uma mala cheia de roupas, cuecas, chuteiras e recomendações. "Cuidado com as piscinas. Atenção às varandas. Cumpre a regras e as indicações do mister. Olha o creme para não ficares com a pele (atópica) numa miséria. Juízo. Diverte-te", foram algumas das dicas.
E lá deixámos a cria mais velha no hotel onde vai ficar com a equipa durante a próxima semana. Ele na maior, num excitamento. Nós (pelo menos eu) com um ligeiro aperto no coração. O Martim um tanto ou quanto tristonho pois ferias sem o mano velho não é fácil...

À noite lá fomos à cerimonia de abertura do torneio (a 4 aerios cada pessoa com mais de 3 anos). Mais de 100 equipas. Miúdos a perder de vista. Pais e familiares nas bancadas a puxar pela sua equipa, quando ela entrava no recinto.
Loures é a nossa!
Loures, Loures, Loures, gritávamos nós. E eles ouviram e viram-nos. E ficaram todos contentes. E nós também...

Loures, Loures, Loures!



mags

E o tempo passa. E eles crescem. E eu envelheço.

Constato que estou velha, piegas e lamechas quando me emociono na festa de finalistas de Jardim de Infância da minha cria mais nova, quando sinto um aperto no coração e um nó na garganta quando tomo consciência de que o meu bebezolas já vai para o primeiro ano (outrora primeira classe) e, logo, já nao é um bebezolas...

Isto de vê-los crescer não é fácil de digerir... Palpita-me que quando me aperceber que as crias estão prestes a iniciar a vida sexual tenho um colapso nervoso...

Bem mais cara...

Cum caneco! Esta gente é inteligente pra chuchu...

Diz a Prof. Dra. Raquel Varela ( a jeitosa que mais valia ter estado calada no Pros e Contras pois levou uma resposta "daquelas" de um puto de 16 anos), em directo na TVI 24, que o facto de se trabalhar numa fabrica sob as ordens de um chefe faz com que o nosso corpo produza enzimas que diminuem a nossa esperança media de vida.
Fónix, ele há estudos profundos. E profícuos.

Estava capaz de dizer que o facto de trabalhar para pagar impostos, que é um problema que me assola deveras nos dias que correm, está a implicar que o meu corpo produza enzimas capazes de diminuir a esperança media de vida do ministro das finanças, ou a integridade física vá, que estou a uma nesga de lhe ir à fuça.
Epá se calhar não devia escrever isto que ainda sou condenada pelo tribunal a uma pena de multa, como o outro....

Bad Boys!

Mais associação, melhor educação....

Cá está a foto do bolo do primeiro encontro da Associação de Pais.
A festa foi um sucesso, graças aos organizadores e àqueles que trabalharam como gente grande para tornar possível este encontro.

Valeu a pena! Vale sempre a pena, quando a alma não é pequena, já dizia o Fanã.

Fim de semana calminho

Sexta Feira:
Amigo do Gonçalo a dormir cá em casa. Eram 3, portanto. E demoraram 3 horas até, depois de 289 avisos meus e 1 (unzinho!) do pai, se deixarem de conversetas e dormirem. Já estávamos perto da 1 da manha.

Sábado:
Enquanto 2 foram para o futebol da praxe (o meu mais velho e o amigo), eu fiquei em casa com o mais novo, pus a maquina a lavar, apanhei roupa, fiz camas, estendi roupa, lavei louca. Fui tomar o pequeno almoço. O mais velho chegou. Fomos almoçar ao Mc.. Comprámos 2 presentes para as festas de aniversario que a cria mais nova teve este fim-de-semana. Fui para a festa da Associação de Pais (que organizámos pela primeira vez e que foi um sucesso, com direito a bancas de tralhas, bijuterias e doces, a demonstrações de Hip Hop, expressão dramática e ballet, porco no espeto e musicoll do melhor). Estive 2 horas a fazer de porteira e a cobrar entradas. Fui num instantinho pôr o Martim a uma festa. Voltei para a festa da Associação de Pais. Fui noutro instantinho levar o meu afilhado a casa. Voltei para a festa da Associação de Pais. Num ultimo instantinho fui buscar o Martim à festa. Voltei para a festa na escola. Comi, dancei e estive na festa. Ajudei nas limpezas e arrumações pós-festa. Cheguei a casa às 22h30. Lavei o equipamento para o mais velho jogar no dia seguinte. Arrumei o saco do futebol, chinelos, chuteiras, caneleiras, equipamento (entretanto já seco na maquina, benditas modernices), bolsa do banho, água. Aterrei no sofá, com os pés como duas batatas.

Domingo:
Enquanto o pai foi com o mais velho para o jogo, eu fui com o mais novo para o shopping.
Lá comprei as fitas de finalista para o mais novo, que é finalista de jardim de infância (no meu tempo não havia nada destas merdas, nem jardim de infância quanto mais finalistas do dito).
Lá fiz as compras da semana, que são sempre meia dúzia de coisas mas que no fim redundam inevitavelmente em 200€ e nada de especial no interior dos sacos.
Voltámos para casa. Almoçámos. Arrumei as compras. Arrumei a cozinha. Pus roupa a lavar. Fui pôr a cria mais nova a outra festa de anos, no IKEA ( nem sabia que se faziam festas de aniversario no IKEA). Fiquei lá a fazer tempo e aproveitei para comprar umas coisinhas que precisava. Voltámos para casa. Comecei a fazer o jantar. Os meus pais vieram cá jantar. Estendi roupa. Deitei-me no sofá. Vi um filme (até ao fim).

Feriado:
Dormi até às 11h30. tomei o pequeno almoço e comecei em arrumações. Enquanto os homens cá de casa almoçavam eu arrumava. Fiz camas. arrumei a cozinha. Tomei um banho de imersão. Vesti-me e fui onde, onde? Ao wrestling, imaginem só. Em Odivelas. Do melhor. Tenda de circo, 2 filas de cadeiras à volta do ringue. Artistas de topo, como devem calcular. Mas com cartazes espalhados em tudo quanto é poste nesta cidade (só aqui na minha urbanização cerca de 430) não houve como fugir... Desafiei uma amiga para vir comigo, e ainda nos fartámos de rir.
Acabou perto das 19h00. Viemos para casa. Fiz o jantar, um bolo e leite creme. Pus a maquina a lavar. Jantámos. Arrumei a cozinha. Estendi roupa. Preparei sacos para os treinos de futebol de amanha e mochilas para a escola. Deitei-me no sofá.

E aqui estou, como se tivesse sido atropelada por uma camião. Pergunto-me porquê, pois tive um fim de semana caminho, na verdade não fiz nada...

Nem mais nem ontem!

Olha que belíssima ideia!

Ah sim?

Vi esta frase e pensei "mas há umas quantas que por mais que de voltas à cabeça nao consigo vislumbrar qualquer razão, só um acaso, muitas vezes infeliz"...
E depois vieram-me à ideia algumas delas, por exemplo, ..... Queriam!!!

Grande Merda, é o que é!

Hoje morreu o Rodrigo, aos 3 anos de idade e depois de andar a lutar durante 2 anos contra uma leucemia.
Ando pelo facebook e vai na volta dou de caras com esta noticia. E choro. De todas as vezes. Sem conseguir evitar.
Penso no que este menino lutou, no que sofreu, no que aguentou. Penso na mãe, no pai, no que terá sido o sentimento de verem o seu bebe sofrer o que sofreu, aguentar o que aguentou. Para acabar assim. Puff!
E choro.
Penso nos meus filhos, felizmente tão saudáveis. Penso na possibilidade de lhes bater à porta uma coisa destas. E choro.
Penso nas MERDAS que nos consomem diariamente, que nos vão levando a alegria, a juventude, a vida, aos poucos e na importância que efectivamente não têm. E continuo a chorar.
É uma grande merda isto da vida! E fico por aqui, que já estou outra vez a chorar...

Descansa em paz Guerreiro!

Será um sinal?

Na lateral direita do meu blog aparece este imagem. Será um sinal? Medo.

'Ca granda livro!

No inicio não promete.
Mas a certa altura começa a tornar-se fascinante e queremos sempre avançar um bocadinho mais e saber o que acontece a seguir.
De tal forma que levamos o livro quando vamos à casa-de-banho (não tendo o habito de abancar na sanita - até porque há quem não tenha tempo para essas merdas, como é o meu caso), optamos pelo metro numa deslocação que em condições normais faríamos de carro e lemos uma ou duas páginas enquanto fazemos o jantar.

Grande livro!

I'm alive!

Feed de notícias:
- o maridão da mags foi operado, esteve internado até sexta feira e está bem de saúde (embora a passar fome, coitado, que a sua alimentação resume-se a sopas passadas, purés de fruta, batidos e iogurtes)
- o pós-operatório e a recuperação do marido não estão, contrariamente ao esperado, a deixar a mags maluca, pois o marido da mags está a portar-se muito bem, sem mariquices e está completamente autónomo (até na elaboração e confecção dos seus menus, contrariamente aos piores receios da mags)
- a mags tem tido trabalho com'ó catano, reuniões de 3 em pipa e pequenos assuntos urgentes aos molhos, pelo que entre o internamento do marido, o trabalho, os filhos e seus compromissos escolares e desportivos, a mags não tem tido tempo para nada
- escusado será dizer que a mags não põe os ténis no ginásio há duas semanas (ginásio low cost, valha-nos isso)
- e que, fruto da falta de tempo, a mags tem um buço digno de fazer inveja (para nao falar das sobrancelhas medonhas).

Mas, a quem interesse, fica a informação: a mags está alive.

Amor de Filho

O meu homem está a ser operado. Foi internado ontem e por isso já não dormiu em casa.
À noite dei com o Martim a chorar em silencio. Perguntei-lhe o que se passava, o porquê de estar a chorar e ele respondeu -me que tinha muitas saudades do pai.
Primeiro argumentei que não fazia sentido ele ter essas saudades todas, até porque está habituado a que o pai esteja fora em trabalho. Respondeu-me que desta vez era diferente pois, e passo a citar, " eu sei que o pai não está a trabalhar e que está no hospital e por isso eu tenho medo que ele morra".
Tentei consola-lo e disse-lhe que o pai estava no hospital mas que era para ficar bom de um problema que tinha e que dentro de 2 ou 3 dias já estava em casa. Com muito esforço, o Martim lá se conseguiu acalmar. Mas estava nitidamente aflito. O Goncalo, que foi ficando também mais nervoso, tentava fazer-se de forte e desdramatizar a coisa, com o claro objectivo de aliviar a preocupação do irmão (pois também lhe vi a lagrima no canto do olho).

Esta manhã estavam os dois muito preocupados, o Martim e o Gonçalo. Quando os deixei na escola o Goncalo fez-me um pedido, que repetiu pelo menos 3 vezes: " Diz ao Pai que eu pedi ao Jesus para ele não ter muitas dores. E não te esqueças de lhe dar um beijinho nosso e de lhe dizer que vamos pensar nele e vai tudo correr bem. E que só não vamos para o hospital porque as crianças não podem estar lá quando não vão ao médico".
Disse-lhes, uma vez mais, para não ficarem preocupados e vim-me embora.

Há pouco recebi um telefonema. Era o Martim. Passou a manha toda numa ansiedade e angustia tal que a educadora resolveu deixá-lo ligar para mim, para perguntar se estava tudo bem. Lá o tentei tranquilizar mas fez-me prometer que quando o pai "abrisse os olhos" ligava para a escola a dizer.

Amor de filho é isto!

mags

Nem quero pensar...

Mesas a tiracolo

O Martim vai ter passeio da escola na quinta feira. Veio o papel a informar, a pedir o guito e a dar as restantes informações da praxe, nomeadamente sobre a hora de partida e o almoço. E foi exactamente sobre este aspecto que fiquei surpreendida. Diz que é almoço piquenique mas que não é preciso levar talheres nem mesa.
Se duvidas houvesse ficam esclarecidas.
Por vezes pergunto-me se serei normal ou uma alma iluminada. Ou se está toda a gente meia alucinada. Será que há alguém que manda os filhos para o passeio com mesas a tiracolo??!!

Uma palavra ao Ministério das Finanças

Acabei de chegar a casa. E de ler a carta que me foi endereçada pelo Ministério das Finanças, referente à correção da liquidação do IRS 2010.

Como profissionais liberais que somos, eu e meu cônjuge, existem sempre divergências entre montantes declarados num ano e no seguinte, entre nós e as entidades pagadoras (os nossos clientes). Eles declaram no ano em que deviam ter pago e não pagaram. Nós declaramos no momento em que emitimos recibo.

Então, no Ministério das Finanças chegaram à conclusão que por mais €10.000 de colecta liquida deveremos pagar qualquer coisa como mais cerca de 7.000€ de imposto. Assim. Até dia 11 de Junho. Deste ano 2013.

Duas questões para o Ministério das Finanças.
A primeira consiste em perguntar a V. Exas. se porventura acham que eu ando a dar a dita e se, em caso afirmativo, acham que a minha dita, com esta idade, ainda rende desse maneira.
A segunda consiste em tentar perceber como é que mais 10.000€ de rendimento de um agregado equivale a mais 7.000€ de imposto, seguindo-se desde logo a conclusão que efectivamente mais valia ir dar a dita.

E uma palavrinha para o dito Ministério e seus dirigentes, palavrinha que não posso (nem quero) deixar de vos dirigir: IDE-VOS TODOS FODER, MEUS CABRÕES.

E pronto, é isto. Agora vou ali tomar uma banhoca que na volta antes de ir para a reunião de Direcção da Associação de Pais ainda passo ali na Paiã (pinhal aqui perto de casa) a ver se faço umas coroas para estes CHULOS DE MERDA.


O que será que esta gente anda a fumar?

Amanhã começam os exames nacionais, designadamente os do 4 ano.
Parece que os alunos (incluindo os do 4 ano, de 9/10 anos, há que referir) vão ter que se apresentar de caneta preta, lápis e borracha na mão, sem qualquer estojo. Deverão igualmente levar na mão o cartão de cidadão. Parece que têm também que assinar uma declaração em que atestam não ter consigo o telemóvel.
Segundo consta, têm tempos contabilizados para tudo, inclusivamente para preencher o cabeçalho da prova com os seus elementos de identificação, número de cartão de cidadão incluído.

Ora vamos lá ver. Como é que hei-de dizer isto. OH SUAS BESTAS, AS CRIANÇAS TÊM 10 ANOS, PORRA! ESTÃO TODOS PARVOS OU QUÊ?!!!??

Pelo sim pelo não vou já começar a incentivar o meu filho a decorar o número do Cartão de Cidadão. E vou amanha comprar um relógio daqueles de contabilizar o tempo de cozedura dos ovos e passar a cronometrar tudo cá em casa. Vai haver tempo para comer (se não comer no tempo, temos pena), para tomar banho (se não tiver tempo para tirar o shampoo todo da cabeça, azar) e para fazer as necessidades (se tiver prisão de ventre, tente amanha outra vez). Vou começar a habituar as crianças à pressão estúpida e sem qualquer sentido.

Ah, e vou arranjar maneira de conseguir o contacto do Crato e seus discípulos, que a ganza que ele fuma deve ser espectacular e eu também quero!

Provavelmente isto nao vos interessa nada...

...mas eu estou cheia de frio!
E pronto, era isto...


mags

E cá vamos nós...

Domingo. 8 da manhã. Palavrões em catadupa passam pela minha mente. Mas como sou uma Mãe querida não verbalizo, só sorrio. Mas um sorriso tão amarelo senhores....


mags

E cá vamos nós...

Domingo. 8 da manhã. Palavrões em catadupa passam pela minha mente. Mas como sou uma Mãe querida não verbalizo,
só sorrio. Mas um sorriso tão amarelo senhores....

Já a cria, está na boa...






mags

Não podem dizer que não faço um esforço....

Esta frase é bonita. E é uma verdade.
Filhos, favor nao esquecer que mamãe faz muitos sacrifícios para estar presente na vossa vida, tipo LEVANTAR-ME DE MADRUGADA E PASSAR OS FINS DE SEMANA EM JOGOS DE FUTEBOL, AO FRIO E À CHUVA.

Solicito desde já que mais tarde tenham isso em consideração. Agradecida.

Mãe sofre!

Hoje fomos todos, os cá de casa, ver a cria mais pequena jogar na Academia do Sporting, em Alcochete.
Estava uma tarde pouco agradável, que é como quem diz, um frio do catano e uma ventaneira que só visto.
Passei a tarde de echarpe na cabeça (tipo mulher chique de filme mas por questões totalmente alheias ao "estilo" pois a ideia era proteger os ouvidos do frio e do vento), com as pontas da dita enfiadas nos bolsos do casaco (para os vizinhos das cadeiras de cima, de baixo e de lado não serem violentamente agredidos, que era o que aconteceria se as pontas da echarpe andassem ali ao sabor do vento) e bem agarrada às laterais do assento (pois um momento de distracção levar-me-ia a voar até ao Samouco em menos de um ai).

Agora vou ali fumar um cigarro à varanda (agarrada ao corrimão, claro está, que a ventaneira não abrandou e aqui para os meus lados está ao rubro e agora não estou numa de ir a voar até Caneças) e preparar-me psicologicamente para amanhã, domingo, dia do descanso, levantar o esqueleto da cama às 07 da matina, que a cria mais velha tem jogo lá para os lados de Porto Salvo e a concentração no local é às 08h20. Exacto, é esse palavrão e mais alguns....

E como eu sou a minha prioridade...

.... hoje já nao trabalho mais! Vou-me embora do escritório, neste preciso momento.
Previlegios de quem trabalha por conta própria.

Pequeno detalhe: são 20h41...


mags

Estava capaz de apostar a minha fortuna (?)....

.... em como o Isaltino passa o Dia da Liberdade em liberdade.

Ou será que é desta que se acaba esta brincadeira de policias, juízes e recursos?



mags

Será possível?

Num serviço publico estão duas pessoas a atender.
Existe um letreiro a dizer "Fila Única".
Estão 20 pessoas em fila, no meio dos dois balcões.
Não há, naquele espaço físico, qualquer outra fila ou mesmo qualquer outra concentração de pessoas.
Chega uma senhora e pergunta à ultima pessoa da fila "A fila para ser atendida é aqui?". A ultima pessoa da fila confirma, que sim, que é ali.
Ainda baralhada, a senhora volta à carga :" E a senhora, está na fila?". A outra, meia aparvalhada, coitada, confirma.

Se me tivesse perguntado a mim talvez lhe tivesse respondido que não, que apenas estava de passagem e tinha parado a observar a cor das unhas daquelas pessoas que estavam ali, paradas em frente a uma placa que tinha escrito "Fila única" a fazer sabe-se lá o quê....

Ele há gente que parece que anda a dormir. Ou que anda mesmo....

mags

Mentalização.

Eu sou a minha prioridade. Eu sou a minha prioridade. Eu sou a minha prioridade. Eu sou a minha prioridade. Eu sou a minha prioridade.Eu sou a minha prioridade.Eu sou a minha prioridade.Eu sou a minha prioridade.Eu sou a minha prioridade.Eu sou a minha prioridade.Eu sou a minha prioridade.

Porra, que ainda agora comecei e já estou farta.

Agora é que é.

Voltei ao ginásio. Não ao mesmo ginásio mas a outro, um low cost que abriu aqui ao pé de casa. Assim com'a assim os meus hábitos de ida ao ginásio são tão pouco enraizados e normalmente vou lá tão poucas vezes que mais vale pagar €28 num low cost com menos comodidades (tipo piscina, sauna e banho turco, que usei meia dúzia de vezes - se tanto- em dois ou três anos em que andei no outro ginásio) do que €60 (preço especial de familia) num XPTO onde raramente vou.
E, deste modo e com este fundamento, mudei.

A primeira vez que fui ao novo ginásio, no feriado da sexta feira santa, ia tendo um piripaque. Parecia um concerto, milhares de gente. Filas para as maquinas todas. Balneários à pinha. Sem secador de cabelo (lá está, low cost).
Pensei sinceramente que era a primeira e a única vez que lá punha os ténis.

Mas decidi dar uma segunda oportunidade à minha decisão. Fui ao hipermercado, comprei um secador de cabelo de viagem de marca branca (low cost, para combinar) e rumei novamente para o Parque da Belavista, perdão, para o ginásio low cost.

Adaptei-me à realidade do dito.
Aos milhares de pessoas que lá estão ao final do dia, com as quais me misturo apenas por instantes pois gosto é de fazer aulas e não tenho grande paciência para maquinas (além de que normalmente vou à hora de almoço e não ao final do dia, em que tenho as crias e os seus treinos de futebol e o camandro).
Ao facto de ter que marcar aulas pela internet logo de manha, sob pena de só ter vaga de houver desistências. Se as pessoas tiverem o civismo de ir à net desmarcar as aulas que marcaram de manhã, claro está.

E tenho lá ido cheia de alma e motivação. Fui ontem ao final do dia. Fui hoje à hora de almoço. A semana passada fui 3 vezes (uma delas no sábado). Na outra fui 2.
E tenho feito umas aulas porreiras, que é o que se pretende. Isso e perder barriga, coxas, celulite e gordura localizada. Esta parte ainda não se deu mas tenho esperança.

De pincher a pastor alemão, vão ver.

Tenho andado ausente, é verdade.
Sei que têm sentido a minha falta, e compreendo: eu também tenho sentido a minha falta!
No meio de tanto trabalho (cada vez trabalho mais para ganhar menos, que é como quem diz trabalho o dobro para ganhar metade), treinos e jogos de futebol da criançada, idas ao supermercado, tarefas e rotinas do dia-a-dia, perdi-me e tenho-me vindo a esquecer-me de mim. Aos poucos. Devagarinho. Mas bem vistas as coisas, de forma assustadoramente flagrante. De forma preocupante. Já nem me lembro bem das ultimas vezes em que fiz aquilo que realmente me apetece e gosto, o que me dá na real gana.

Mas o primeiro passo é reconhecer o problema. E esse já reconheci. Estou com uma vida de merda, o que faz com que esteja de há uns tempos para cá com um feitio impossível e com um humor de cão. De cão sarnento. De cão tipo pincher, daqueles que está sempre a ladrar, num ladrar fininho, irritante à brava. Transformei-me num pincher anão.
Primeiro passo dado com sucesso.

Agora faltam os seguintes. Tenho fé que um destes dias chego a pastor alemão. Calma. Serena. Assertiva. Eficaz. Cheia de mim.

Por incrível que pareça ...

... Ainda estou no Sacavenense, agora já sem sol. E ainda falta um jogo.
Eu não mereço isto, juro que não mereço!


mags

E pronto...

... cá está a Dolores outra vez, na actividade desportiva das suas crias.



O que vale é que está sol, menos mal!
Estou fisicamente no campo do sacavenense mas faz de conta que estou numa esplanada simpática da Expo, que é mesmo aqui ao lado...

E é este o programa dominical...

mags

O que faço eu aqui?

Descobri, pela foto abaixo, que sou metade egípcia e metade romana. Mais propriamente egípcia de um lado e romana de outro.
Uma mulher do mundo, portanto.

E a pergunta inevitável coloca-se: como é que vim parar a esta espécie de país?

É o que dão os desportos radicais...


Acabei de dar um tralho monumental e de ficar com a mão num fanico e a doer-me como o catano. 
E como é que isso aconteceu, perguntam vocês?
Pois que estava deitada no sofá a ler um livro quando o telemóvel, pousado na bancada da cozinha,começou a tocar. Levantei-me apressada e ao "fazer a curva", como estava de meias, escorreguei e esbardalhei-me, caindo acima da mão.
Tenho mas é que deixar -me destas actividades radicais e voltar ao ski...

mags

Vou-te explicar, o energúmeno!

Li agora ESTA noticia. E depois de recuperar da minha perplexidade, vou aqui dizer duas coisinhas ao senhor ministro.

Primeira:
Senhor Ministro, a Malta não precisa de tempo para fazer filhos. Uma qualquer rapidinha resolve o problema. Talvez o senhor nao saiba o que é uma rapidinha, pois é uma besta, mas também não sou eu que lhe vou explicar.
A Malta precisa de tempo, é verdade, para acompanhar o crescimento dos filhos, mas também não será essa falta de tempo a causa principal para a malta "se cortar" nos filhos.
Para ter filhos, senhor ministro, a malta precisa de condições. Condições, tá a ver? Sistema nacional de saúde que funcione e dê resposta adequada e condigna às populações. Sistema educativo que cumpra as suas funções, sem que as pessoas tenham que pagar uma exorbitância em colégios privados para que os seus filhos tenham uma educação e um percurso académico condignos. Condições económico-financeiras decorrentes de um pais em expansão, com um mercado de trabalho aberto e em movimento, com reais perspectivas de progressão e crescimento, sem uma taxa de desemprego galopante e a terrifica possibilidade de, todos os dias, sair de casa como trabalhador activo e voltar a casa como desempregado. Condições, ta a ver?

Segunda: Vá badamerda mais as suas medidas ridículas.

Malditas bolinhas

Uma das acções da reorganização domestica foi encher o puff do quarto de brinquedos com bolinhas de esferovite. O saco das bolinhas era enorme. A abertura do puff para colocar as bolinhas é relativamente pequena (e absolutamente mínima para o tamanho da "boca" do saco). Resultado: inundação de bolinhas na cozinha. Espectacular, portanto!

Alguém sabe quando joga o Real Madrid com o Barça?

A Primavera ainda não se deixou ver mas cá em casa já começámos as remodelações primaveris.
Carradas de tralha porta fora, como sempre. Armários organizados e com espaço livre (por pouco tempo, como sempre, pois rapidamente lá voltaremos a encafuar qualquer coisa).
Banhinho de loja no quarto, com um móvel novo do IKEA com 457 componentes e 3 dias (noites) de montagem (só me fazia lembrar um artigo do Ricardo Araújo Pereira acerca dos moveis da dita insígnia, em que dizia qualquer coisa do género "nao são moveis fáceis de montar mas sim puzzles difíceis de encaixar). E um espelho novo, "de corpo inteiro", que me faz umas pernas altíssimas e delgadas, o que equivale a dizer que não devem ficar espantados quando me virem a sair à rua com umas leggings esterlicadas e com uma t-shirt por cima do umbigo (ou com ambas as peças combinadas) e cheia de banhas e pneus a saltar por todo o lado, pois meus caros, no meu espelho estou uma Kate Moss!
Como tudo se recicla, o espelho que estava na parede do quarto passou para a casa de banho. O que lá estava, que já nos irritava solenemente há 6 anos (que nos primeiros dois tudo é perfeito na casa nova), foi com o caraito.
Na casa de banho também um refresh: o espelho reaproveitado, móvel novo (do Ikea, e, logo, montado 3 vezes até contemplar todas as peças e ter todos os componentes no sítio certo), puxadores do armário novos.
Quarto dos brinquedos, tudo mudado de sítio, cangalhada de três em pipa para o lixo (só em raios de brindes do Happy Meal encafuados em tudo quanto era armário, gaveta, nicho ou buraco foram sacos...), nova escolha de brinquedos.
Como as iniciativas foram do homem cá da casa, foi tudo a andar com guia de marcha (eu cá sou mais contida na "limpeza", não vá dar-se o caso de vir a usar, um dia, uma camisola que comprei ha 10 anos e não visto há 8 ou de dar uso a um creme de corpo que trouxe de um hotel onde passei ferias há 4 anos...nunca se sabe).
E como o mal é começar, uma serie de outras ideias já estão a ser fermentadas. Devo até dizer que por vontade do meu homem amanha tinha uma casa nova!

Agora sim, é que devia haver uma catrefada de jogos do Real Madrid - Barcelona, para ver se desviava a atenção dos remodelings!

Ainda estou abananada

Hoje fui ao supermercado e, entre outras compras, fui comprar um peixinho.
Comprei 3 peixinhos para fazer no forno, cujo nome não me lembro mas que são pequenotes e cor de laranja.
A senhora arranjou o peixinho, embalou o peixinho, pesou o peixinho.
E eu continuei as minhas compras, com o peixinho no carrinho, toda contentinha.

Quando cheguei à caixa e a etiqueta do cabrão do peixinho passa na dita, eis senão quando vejo o preço do peixinho. €38 de peixinho. 3 peixinhos. 1 refeição para os 4 cá de casa. €38.

Fiquei chocada. Como é que 3 peixinhos custam €38? Peixinhos crus, ainda tenho que os cozinhar, pagar o gás, usar a minha agua para a lavar a louça onde cozinho o peixinho. Independentemente de poder ou não pagar o peixinho, o certo é que €38 por 3 peixinhos é um abuso, um crime até.
3 peixinhos, 1 refeição, pelas minas contas rápidas e de pessoa de letras, cerca de 8% do salário mínimo nacional.
Amanhã faço peixe no forno. Depois de amanha souflé de espinhas.

E ainda....

... apanhei uma puta de uma constipação com o frio que se fazia sentir lá no sitio das minhas "férias" (nevou durante os primeiros dias e estava um frio do catano) que me deixou com ranho do pescoço até à testa! Ainda hoje, cada vez que me assoo apitam-me os ouvidos, o que é bom....

Para juntar à festa, tenho uma risca bronzeada entre o cimo da testa (onde acaba o capacete) e o meio da testa (onde começam os óculos) e depois um escaldão no nariz, acentuado pelo vermelhão decorrente de me estar sempre a assoar.

Para lá de espectacular!

Férias, puff!!

Estive na minha já tradicional semana de férias na neve. Se é que se pode chamar férias a isto...

Na verdade, quando pensamos em ferias pensamos em descanso, relax, despreocupação, enfim, esse tipo de conceitos que associamos à boa vida e ao retemperar de energias.
No entanto, quando faço um flash back da minha semana "de férias", o que é que vejo, o quê?? Tudo menos o que faz parte do conceito de ferias. Pelo menos do meu.
Senão vejam comigo.

Pré Partida - Devido a uma situação urgente surgida às 18h da véspera da partida, aqui a Mags esteve até às 3 da manha a estudar o regime geral das edificações urbanas, designadamente o regime do PIP (pedido de informação prévia) por forma a fazer, durante o fim de semana (os primeiros 2 dias das ferias, portanto) um parecer sobre o dito tema. Pelo meio, entre a hora a que chegou a casa e a hora em que começou o estudo, a Mags fez as malas (tentando meter o Rossio na Betesga) e foi apagar o bolo de aniversario da filha de uns amigos, que fazia anos nesse dia.

Partida - Na partida para as "ferias" alta discussão conjugal decorrente do facto de estar nos planos dos organizadores de viaturas (nos quais se incluía o pai dos filhos da Mags) levar as crias da Mags num só lugar  de passageiro e ao lado de malas enormes empilhadas umas em cima das outras, no lugar de 2 bancos rebatidos. Sem cadeirinhas. Os dois sentados num só lugar. Com malas empilhadas ao lado, sujeitos a numa curva mais brusca ficarem esmigalhados entre as ditas e o vidro da janela. Pequeno pormenor, a viagem era para Andorra, Ou seja, só 1200 km. Um instantinho, portanto. Escusado será dizer que quando a Mags chegou ao carro se passou e teve um ataque de histeria (seria possível que apenas a Mags visse a impossibilidade da solução "pensada" e implementada ???), a que se seguiu uma discussão conjugal em altos berros, à porta de casa, com os transeuntes estupefactos com o espectáculo a que assistiam. E que deviam ter agradecido, aliás, porque nos tempos que correm espectáculos gratuitos não acontecem todos os dias.

Até aqui tudo menos mal pois as partidas para ferias e o primeiro dia das ditas são sempre atribulados, com grande tensão nervosa e muita berraria. Pelo menos cá no agregado. Mas admito que desta feita estivemos no nosso melhor.

Depois de arranjarmos outra solução (obviamente), lá seguimos viagem, dormimos uma noite em Lleida (onde a Mags esteve até às 3h30 da manha a fazer o tal parecer juridico)  e chegámos ao destino no dia seguinte. Com duas noites a dormir 5 horas, a Mags já estava de rastos. E ainda as "férias" não haviam começado...

As "ferias" - 5 dias alternando entre tromba enfiada na neve e pernas para o ar na neve. Sempre no chão. Sempre a esquiar pior do que no dia anterior. Aqui a Mags não nasceu para o ski, essa é que é essa! Quando a Mags vê as inclinações, com neve de perder de vista em baixo, em cima, ao lado, a Mags é assolada por uma onda de terror e dá-se-lhe uma súbita paragem cerebral que a faz esquecer tudo o que pensava já ter aprendido e assimilado.

Quedas a registar, porque mais espectaculares do que todas as outras:
- uma em que a Mags desce tranquilamente (e devagar) uma pista com alguma (MUITA) inclinação quando é abalroada por um snowboarder, que a leva em cima dele durante uns valentes metros até pararem no meio da pista (muito inclinada);
- após parar a viagem de boleia acima descrita, a Mags está durante 10 minutos a tentar colocar os skis nos pés (ou os pés nos skis), no meio da pista inclinada e quando consegue lá segue viagem; a Mags acaba de descer a pista e inicia uma recta a alta velocidade quando, do nada, sozinha, se esbardana e dá duas cambalhotas no ar. Skis para um lado, batones para o outro, Mags estatelada no chão toda torcida. Até o professor tirou os skis e veio a correr ver se a Mags estava viva. E estava, para surpresa da propria Mags;
- Mags subia uma pista no puxa-rabos (daqueles rápidos e que exigem alguma força no agarrar do ferro) quando decide, pasme-se, ver as horas. Mags esbardana-se no chão e tem que se desviar para a berma para não levar com o passageiro do puxa-rabos seguinte em cima. Mags levanta-se, olha para cima, olha para baixo e vê que está no meio da pista, pelo que tem duas hipóteses: ou descalça os skis e vai a pé até ao cimo da pista ou mantém os skis e desce a esquiar pelo carreirinho ao lado do puxa-rabos. Mags opta pela segunda hipótese. Mags inicia a descida. Mas o caminho é estreito e inclinado, pelo que Mags não consegue fazer paralelos (por falta de largura do caminho) nem tão pouco ir em cunha decente. Conclusão: Mags ganha uma velocidade impressionante, desce o caminho a abrir e quando chega cá abaixo, adivinhem o que acontece, Mags esbardana-se no chão, aos pés dos senhores que  estão no inicio do puxa-rabos a orientar as operações. Um dos senhores ralha com a Mags pela velocidade. Mags manda-o bardamerda, pois se tivesse conseguido parar não se tinha esbardanado, NÃO É OBVIO???!!!

O regresso das "ferias" - Vimos embora, trá-lá-lá, finalmente. Fazemos a viagem e decidimos parar em Elvas para jantar. Entramos em Elvas. Chegamos à primeira rotunda de Elvas. A embriagem da viatura onde seguimos falece. Ficamos empanados. Chamamos o reboque e vamos a reboque até ao restaurante, onde pomos as 765 malas no outro carro que ia connosco. Jantamos. Vem o taxi do seguro. Arrumamos novamente as 765 malas no taxi e vimos para Lisboa. Com duas pessoas no lugar de uma só, com malas empilhadas ao lado, no lugar do banco rebatido (é o destino), que o motorista do taxi representava um passageiro extra e, desse modo, lixou-nos a organização. Chegámos a casa às tantas. Mas comemos uma mariscada no Cristos, valha-nos isso.

Em que é que isto soa a férias e aos conceitos a elas associados, podem esclarecer a Mags????? Bem me parecia...

Leituras

Decidi que este ano ia dedicar mais tempo à leitura, actividade de que gosto muito mas que, por falta de tempo e de paciência, exerço maioritariamente nas ferias.
E, pasme-se, tenho conseguido dedicar parte do meu tempo de lazer à leitura. Como? Vendo pouca televisão.

Eis os livros que li este ano.

Órfãos da Idade

Uma reportagem que passou hoje na TVI e que me deixou (a mim a a qualquer ser com um mínimo de humanidade) completamente arrepiada, chocada, enojada, comovida.
Uma imagem deste triste Portugal.
Eu cá não acredito em Deus mas só me ocorre dizer " Que Deus me livre". Ou pelo menos que me dê a capacidade para acabar com a minha vida antes de chegar a isto. E quando digo chegar a isto digo estar eu nas condições em que se encontram milhares de idosos neste país ou dos filhos e familiares que não encontram alternativas para os seus idosos. Sim, porque aos muitos que se estão nas tintas se juntarão certamente muitos outros que não se estando a borrifar para os seus, nao encontram qualquer outra alternativa que não esta, nestas condições.
Deus me livre. E Deus vos livre também.

Para ver AQUI.

Fo%^-se!

Como já aqui deixei perceber, os meus filhos jogam futebol.
O mais velho na competição.
Treinos 3 vezes por semana.
Jogo de campeonato ao sábado de manha (normalmente com concentração uma hora antes do jogo, ou seja, normalmente com concentração às 08h30 da manhã, às vezes a 30 ou 40 km de casa), todos os sábados.
Jogo da Liga Tuguinhas ao sábado à tarde, de 15 em 15 dias.
Como nao bastasse, daqui a 2 semanas começará um torneio que se prolongará até Junho, todos os domingos.

Meus senhores do futebol, vou explicar. Nós gostamos do nosso filho. Queremos que ele pratique desporto, cresça saudável, aprenda a ser um homenzinho e a ter espirito de equipa e de sacrifício.
Mas PORRA, é preciso isto tudo? Temos mesmo que deixar de ter uma vida? Temos mesmo que passar a porra do fim de semana a correr entre jogos, a fazer e desfazer mochilas, a substituir equipamentos e toalhas de banho e o diabo a quatro? A não poder fazer mais merda nenhuma porque o menino tem jogo e não pode faltar, porque é importante promover o espirito de responsabilidade e o caraito???
Será que dá para ser uma coisa mais leve, que nos deixe mais tempo para fazer outras coisas que também são importantes? Ou para ficar em casa, simplesmente? É que assim nem dá tempo para secar os equipamentos...
E mais, como se nao bastasse ainda pagamos €40 por mês para andar nesta lufa lufa, sem falar nos kilometros que fazemos para cumprir esta odisseia!

Por este andar (e com a tendência a piorar que se adivinha) mais vale transformar isso em internato e a malta vai buscar os putos à segunda e à quarta feira, únicos dias de descanso.... assim como'assim escusamos de andar a correr para os ir pôr e buscar aos treinos e aos jogos e aos torneios.
Tenham dó, existem mais pessoas nesta casa! E essas pessoas gostavam de ter uma vida de lazer ao fim de semana. Pode ser? Só um bocadinho?

Nem quero pensar se o mais novo também for chamado para estas lides.... Demito-me, está decidido! Tirar os meninos do futebol é que não, que eles ficam traumatizados.
Fo%^-se!


Ofereço

Ofereço virose, com tudo o que a mesma traz associado (vomitado, caganeira, falta de força e cabeça vazia).
Não se acanhem!


mags

Arrumações de Inverno

Hoje foi dia de arrumações no quarto de dormir dos meus filhos. Tirei tudo dos armários, arrumei e reorganizei, separei o que já não serve, o que já não gosto, o que já não está cá a fazer nada.
E como sempre acontece de cada vez que me dedico a esta tarefa, acabo sempre com sacadas de coisas para deitar fora e para dar. Nem percebo bem como é que isto pode ser, já que me dedico a esta tarefa com alguma regularidade.

No próximo fim de semana vou ganhar coragem e vou atacar o quarto de brinquedos. E tanta coisa que vai a andar, nem os meus filhos imaginam....
Apesar de passar a vida a fazer escolhas de brinquedos e a dar sacos e sacos deles, o facto é que cá em casa os brinquedos parecem cogumelos, aparecem por todo o lado, crescem a uma velocidade espantosa.
E a grande maioria deles só estão a ocupar espaço, pois os meus filhos, no pouco tempo que estão em casa, brincam sempre com as mesmas coisas: jogam Play Station, jogam à bola, andam à porrada em cima do sofá, brincam com os Beyblades, andam à porrada no hall, jogam à bola, andam à porrada em cima da cama....

Vou, portanto, fazer nova escolha de brinquedos mas desta vez vou ganhar coragem e vou centrar-me naqueles objectos que tento sempre evitar nestas lides, que estão encafuados em 2 ou 3 gavetões e que só servem para contribuir para a desarrumação do quarto de brinquedos. Falo das cartas, cartinhas, cãezinhos, bonequinhos do MacDonalds, bolinhas, fitinhas, bolsinhas, bonequinhos...
A minha vontade, já que querem saber, era arranjar um saco bem grande e despejar para lá os gavetões em causa, sem sequer fazer escolha. Mas talvez seja melhor não até porque naquela balbúrdia que sao os gavetões em causa é capaz de haver algumas coisas de que os miúdos gostam mesmo ou que sao parte integrante de um brinquedo que sem elas não funcionam....mas que me apetecia lá isso apetecia!

Durante esta semana tenho que me abastecer de sacos e caixotes, para pôr a mercadoria que vai para outra freguesia.

O maravilhoso mundo da maternidade

Esta noite, por volta das 02 h da madrugada, o Martim vomitou na cama. Chamou-me a chorar. Lavei-o, mudei-lhe o pijama, fiz a cama de lavado, deitei-o e voltei para a cama.
Entretanto despertei e estive mais de uma hora às voltas, até que adormeci,

Por volta das 05h da manha, o Martim chamou-me a chorar. Levantei-me. Fui lá. Tinha-se cagado todo. Podia dizer que ele tinha feito cócó ou que se tinha descuidado e borrado um bocadinho. Mas não estaria a ser verdadeira porque efectivamente o que aconteceu foi que ele se cagou todo. Não sei como nem porquê, não sei se estava a sonhar, o que sei é que aquela merda era bem real.
Bem sei que não é bonito de se dizer que a criança se cagou mas acreditem que é bem pior de se ver. E de se cheirar. E de se limpar.
Em resumo, era uma bosta empapada desde o umbigo até aos joelhos. Era merda por todo o lado, um fedor de fugir. Quase a vomitar, meti-o na banheira, tirei-lhe o pijama, dei-lhe banho, fiz a cama de lavado, passei o pijama por água para tirar "a maior", pus tudo na maquina. Isto sempre intervalado com vómitos e palavrões.

Não é maravilhosa, a maternidade?

Reformulo....

.... a ideia que transmiti AQUI : afinal mesmo nos dias em que nao grito o Real Madrid joga com o Barcelona.
É uma coisa impressionante!

Animais em pó!

O meu filho Gonçalo hoje saiu da escola com uma garrafa de agua contendo uma espécie de bolas, transparentes, amarelas e brancas. Diz ele que são macaquinhos do mar e que temos que mudar a agua para eles se reproduzirem.
Como nunca tinha ouvido falar de tal coisa, fiz uma pesquisa e constatei que são Sea-Monkeys.
E o que sao Sea-Monkeys? Parece que são animais em pó, isso mesmo, animais em pó.
Mas pelo que li, escaparam ao meu filho as instruções para que os mesmos "surjam", cresçam e se reproduzam. Talvez porque os que ele tem e lhe foram dados por uma coleguinha foram comprados na loja do chinês (ou seja, são da treta)...

Macacos (da selva) me mordam se não vou comprar um kit completo, DESTES, e ver se o pó se transforma mesmo em macaquinhos do mar.
É o meu ideal de animal de estimação: não larga pêlo, não tem que ir à rua e pode ir connosco de ferias sem problema. Perfeito!

E hoje...

... foi dia de Teatro-fórum, tal como tinha dito AQUI.
E acho que correu bem: os miúdos participaram imenso e nós fartámos-nos de rir.

Uma boa ideia da nossa Presidente de Direcção, que os miúdos acolheram muito bem e que criou uma interacção engraçada entre os "actores", os miúdos e a directora.
Eu, enquanto vândala de serviço, levei uns puxões de orelhas da directora e das auxiliares, que foram chamada pelos meninos para resolver a situação, em dois dos desfechos escolhidos pelos meninos.

Ainda ganho um Oscar

Amanha vou estrear-me na arte da representação.
Não, não vou fazer uma novela da TVI.
Não, não vou participar num anuncio publicitário.
Não, não fui escolhida num casting para um filme internacional nem tão pouco para uma produção lusa.
Vou, sim, participar numa representação de teatro-fórum, a realizar pela Associação de Pais da escola dos meus filhos (e de cuja Direcção faço parte ) nas duas escolas de 1ciclo que fazem parte do Agrupamento.

E em que consiste isso, perguntam-me vocês ( e muito bem)?
O teatro consiste em recriar uma cena de bulling, em que 3 agressores abordam uma vitima que brinca sozinho (um gordinho na representação da manha e um caixa-de-óculos na representação da tarde), chamando -lhe nomes, gozando com ele e roubando -lhe o seu Beyblade.
Ao mesmo tempo 4 espectadores assistem à agressão sem nada fazerem para a parar, não obstante alguns deles discordarem da atitude dos agressores.
Enquanto a representação decorre, o narrador/facilitador vai explicando e a determinada altura paramos todos enquanto os alunos são chamados a pronunciar-se, dizendo se concordam com a postura dos espectadores ou se acham que deviam fazer alguma coisa e, em caso afirmativo, o quê. Após as sugestões, os alunos serão chamados a participar activamente na representação, que decorrerá conforme o desfecho que os alunos escolherem.

A ideia é sensibilizar alunos e professores para este tema do bulling e da violência escolar, transmitir aos alunos que devem ter um grupo de amigos e defender os seus amigos e mostrar-lhes que ficar a ver sem nada fazer só porque não é com eles é tão cobarde como agredir os mais fracos e desprotegidos.

Adivinhem lá qual é o meu papel? Uma dica: uso lentes de contacto, apesar de já ter sido mais magra ainda não posso ser considerada anafada e ficar a ver na plateia não é, como sabem os que me conhecem, meu timbre.
Exacto, serei uma agressora.
E a quantidade de calduços que os pobres do gordo e do caixa-de-óculos levaram hoje no ensaio, coitadinhos! Desconfio até que encarnei tão bem a coisa que é desta que os meus filhos vão andar na linha comigo, finalmente....

Amanha conto a reacção dos meninos.

Acontecimentos rotineiros do meu lar

Os gritos logo pela manhã (os meus, claro está).
A desorganização e desarrumação da minha casa, quando a minha Elisa não vem.
Os gritos ao final da tarde (os da de sempre, eu própria, pois claro).
O jantar mal amanhado (quando sou eu a cozinhá-lo).
A televisão sintonizada num jogo do Real Madrid vs Barcelona (será possível que estas duas equipas passem a vida a disputar jogos entre si??!!!).

E pronto, é isto ...

Dava-me jeito...

... que esta semana tivesse 10 dias e os dias desta semana tivessem 36 horas.
E que os miúdos ficassem na escola mais 5 ou 6 horas em cada dia. E que o meu telemóvel avariasse. E o telefone do escritorio também. E o email só funcionasse na funcionalidade envio.

Se assim fosse era bem capaz de pôr o trabalho em dia. Ou quase.

Mais valia....

Há seis anos acordei de manhã, fui para a maternidade, passei o dia a contorcer-me, a vomitar e quase a ter um fanico, e por volta das 22h pus no mundo um bebe lindo.
Em suma, tive um dia lixado e no fim recebi uma recompensa das boas. Uma prenda chamada Martim.

Ontem, seis anos depois, levantei-me às 8h15, atrasada (o despertador não tocou, ou pelo menos eu não o ouvi), tomei banho, vesti-me, arranjei lancheiras, sai de casa com os miúdos, parei o carro ao pé do multibanco para levantar dinheiro para pagar o bolo, o multibanco não tinha dinheiro, entrei no carro, parei noutro multibanco, levantei dinheiro, entrei no carro, fui à pastelaria buscar o bolo que o Martim ia levar para a escola, deixei os miúdos e o bolo na escola, fui trabalhar, trabalhei até às 19h30, fui à pastelaria buscar o bolo da noite, fui para casa, dei banho aos miúdos, vesti os miúdos, pus a mesa, recebi 10 pessoas para jantar, depois mais 20 (talvez um pouco mais) para o bolo e a festarola do Martim. Deitei-me às 3 da manha.
E não recebi uma Puta duma prenda....
Eu suma, tive um dia lixado e no fim recebi uma esponja para lavar loiça e uma vassoura para varrer os detritos que ficaram da festa. Bela prenda!

Parabéns Patinho!

Hoje a minha cria mais pequena faz 6 anos.
6 anos, nem acredito!

Parece que ainda foi ontem que o vi pela primeira vez, lindo de morrer, peste desde as primeiras horas de vida...
Nasceu com dia e hora marcada, creio que antes de estar preparado para o efeito e, por isso, veio ao mundo muito contrariado... Pelo menos assim indiciou o mau feitio e a personalidade vincada que desde cedo mostrou. A primeira berraria logo na maternidade. Os sonos de 10 minutos. A teimosia. A grandessissima lata.

É o meu patinho, como carinhosamente lhe chamo e como dengosamente me pede para o chamar. O meu bébé.

6 anos, até me custa a crer....

O ano passado escrevi-te AQUI.
Hoje escrevo-te novamente, para te dar os Parabéns e para dizer que te amo muito, que quero que sejas muito feliz e tudo farei para que assim seja.
És um menino muito especial, único, esperto como nunca vi, muito à frente em todos os aspectos. E continuas lindo de morrer!

E temos acordo: como me disseste ontem, já fazes 6 anos, já és um crescido, mas não te importas de ser o meu bébé para sempre, se eu assim o quiser. E eu quero.

Fartinha, fartinha, fartinha!

Há dias em que tenho a "ligeira sensação" (para não dizer a certeza) que seria bem mais feliz se não tivesse a profissão que tenho, se não tivesse que aturar todo o santo dia pessoas com a vida virada do avesso e muitas vezes com a cabeça completamente avariada...
Hoje foi um desses dias. Ontem também. E anteontem idem. Está a tornar-se uma rotina, este sentimento de que não me apetecia nada fazer isto que faço....

Já pensei ir vender chuchas para a porta da Maternidade, mas a que fica mais próximo da minha área de residência (a MAC) vai fechar....
Já tentei descortinar um negocio da China (daqueles que me permitissem ganhar bom dinheiro, trabalhando menos do que trabalho e fazendo uma coisa que, contrariamente ao que acontece com a minha actividade profissional, me desse mais prazer do que dores de cabeça), mas parece que esses já nem na própria China se encontram....
Já dei voltas e voltas à cabeça na tentativa de encontrar uma alternativa profissional que me realize, mas não se me ocorre nada....

Resta-me, portanto, continuar neste quase suplicio até ao fim da minha vida activa.... Grande Merda!

Já fui e já vim....

Nestes dias estive onde, onde?
Em Nova Iorque, centro do mundo, ah pois é!

Escusado será dizer que AMEI!
É, de facto, uma grande cidade, enorme, única, com sítios fantásticos, com um ambiente único!
Times Square, 5th Avenue, Central Park, Soho, Madison Avenue, Brodway, MOMA, Metropolitan Museum, Harlem, Rockfeller Center, Estatua da Liberdade, Madison Square Garden, Tao Restaurant, Hotel Waldorf Astoria, tudo, tudo, lindo, fantástico, HUGE!

É como se estivesse num filme, o cenário é o dos filmes que toda a vida vi mas comigo lá. Amei.

Fiz uma das minhas viagens de sonho e as minhas expectativas não saíram goradas. Agora haja saudinha para trabalhar e pagar os cartões de crédito, que se fartaram de trabalhar estes dias, os pobres!