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E ainda....

... apanhei uma puta de uma constipação com o frio que se fazia sentir lá no sitio das minhas "férias" (nevou durante os primeiros dias e estava um frio do catano) que me deixou com ranho do pescoço até à testa! Ainda hoje, cada vez que me assoo apitam-me os ouvidos, o que é bom....

Para juntar à festa, tenho uma risca bronzeada entre o cimo da testa (onde acaba o capacete) e o meio da testa (onde começam os óculos) e depois um escaldão no nariz, acentuado pelo vermelhão decorrente de me estar sempre a assoar.

Para lá de espectacular!

Férias, puff!!

Estive na minha já tradicional semana de férias na neve. Se é que se pode chamar férias a isto...

Na verdade, quando pensamos em ferias pensamos em descanso, relax, despreocupação, enfim, esse tipo de conceitos que associamos à boa vida e ao retemperar de energias.
No entanto, quando faço um flash back da minha semana "de férias", o que é que vejo, o quê?? Tudo menos o que faz parte do conceito de ferias. Pelo menos do meu.
Senão vejam comigo.

Pré Partida - Devido a uma situação urgente surgida às 18h da véspera da partida, aqui a Mags esteve até às 3 da manha a estudar o regime geral das edificações urbanas, designadamente o regime do PIP (pedido de informação prévia) por forma a fazer, durante o fim de semana (os primeiros 2 dias das ferias, portanto) um parecer sobre o dito tema. Pelo meio, entre a hora a que chegou a casa e a hora em que começou o estudo, a Mags fez as malas (tentando meter o Rossio na Betesga) e foi apagar o bolo de aniversario da filha de uns amigos, que fazia anos nesse dia.

Partida - Na partida para as "ferias" alta discussão conjugal decorrente do facto de estar nos planos dos organizadores de viaturas (nos quais se incluía o pai dos filhos da Mags) levar as crias da Mags num só lugar  de passageiro e ao lado de malas enormes empilhadas umas em cima das outras, no lugar de 2 bancos rebatidos. Sem cadeirinhas. Os dois sentados num só lugar. Com malas empilhadas ao lado, sujeitos a numa curva mais brusca ficarem esmigalhados entre as ditas e o vidro da janela. Pequeno pormenor, a viagem era para Andorra, Ou seja, só 1200 km. Um instantinho, portanto. Escusado será dizer que quando a Mags chegou ao carro se passou e teve um ataque de histeria (seria possível que apenas a Mags visse a impossibilidade da solução "pensada" e implementada ???), a que se seguiu uma discussão conjugal em altos berros, à porta de casa, com os transeuntes estupefactos com o espectáculo a que assistiam. E que deviam ter agradecido, aliás, porque nos tempos que correm espectáculos gratuitos não acontecem todos os dias.

Até aqui tudo menos mal pois as partidas para ferias e o primeiro dia das ditas são sempre atribulados, com grande tensão nervosa e muita berraria. Pelo menos cá no agregado. Mas admito que desta feita estivemos no nosso melhor.

Depois de arranjarmos outra solução (obviamente), lá seguimos viagem, dormimos uma noite em Lleida (onde a Mags esteve até às 3h30 da manha a fazer o tal parecer juridico)  e chegámos ao destino no dia seguinte. Com duas noites a dormir 5 horas, a Mags já estava de rastos. E ainda as "férias" não haviam começado...

As "ferias" - 5 dias alternando entre tromba enfiada na neve e pernas para o ar na neve. Sempre no chão. Sempre a esquiar pior do que no dia anterior. Aqui a Mags não nasceu para o ski, essa é que é essa! Quando a Mags vê as inclinações, com neve de perder de vista em baixo, em cima, ao lado, a Mags é assolada por uma onda de terror e dá-se-lhe uma súbita paragem cerebral que a faz esquecer tudo o que pensava já ter aprendido e assimilado.

Quedas a registar, porque mais espectaculares do que todas as outras:
- uma em que a Mags desce tranquilamente (e devagar) uma pista com alguma (MUITA) inclinação quando é abalroada por um snowboarder, que a leva em cima dele durante uns valentes metros até pararem no meio da pista (muito inclinada);
- após parar a viagem de boleia acima descrita, a Mags está durante 10 minutos a tentar colocar os skis nos pés (ou os pés nos skis), no meio da pista inclinada e quando consegue lá segue viagem; a Mags acaba de descer a pista e inicia uma recta a alta velocidade quando, do nada, sozinha, se esbardana e dá duas cambalhotas no ar. Skis para um lado, batones para o outro, Mags estatelada no chão toda torcida. Até o professor tirou os skis e veio a correr ver se a Mags estava viva. E estava, para surpresa da propria Mags;
- Mags subia uma pista no puxa-rabos (daqueles rápidos e que exigem alguma força no agarrar do ferro) quando decide, pasme-se, ver as horas. Mags esbardana-se no chão e tem que se desviar para a berma para não levar com o passageiro do puxa-rabos seguinte em cima. Mags levanta-se, olha para cima, olha para baixo e vê que está no meio da pista, pelo que tem duas hipóteses: ou descalça os skis e vai a pé até ao cimo da pista ou mantém os skis e desce a esquiar pelo carreirinho ao lado do puxa-rabos. Mags opta pela segunda hipótese. Mags inicia a descida. Mas o caminho é estreito e inclinado, pelo que Mags não consegue fazer paralelos (por falta de largura do caminho) nem tão pouco ir em cunha decente. Conclusão: Mags ganha uma velocidade impressionante, desce o caminho a abrir e quando chega cá abaixo, adivinhem o que acontece, Mags esbardana-se no chão, aos pés dos senhores que  estão no inicio do puxa-rabos a orientar as operações. Um dos senhores ralha com a Mags pela velocidade. Mags manda-o bardamerda, pois se tivesse conseguido parar não se tinha esbardanado, NÃO É OBVIO???!!!

O regresso das "ferias" - Vimos embora, trá-lá-lá, finalmente. Fazemos a viagem e decidimos parar em Elvas para jantar. Entramos em Elvas. Chegamos à primeira rotunda de Elvas. A embriagem da viatura onde seguimos falece. Ficamos empanados. Chamamos o reboque e vamos a reboque até ao restaurante, onde pomos as 765 malas no outro carro que ia connosco. Jantamos. Vem o taxi do seguro. Arrumamos novamente as 765 malas no taxi e vimos para Lisboa. Com duas pessoas no lugar de uma só, com malas empilhadas ao lado, no lugar do banco rebatido (é o destino), que o motorista do taxi representava um passageiro extra e, desse modo, lixou-nos a organização. Chegámos a casa às tantas. Mas comemos uma mariscada no Cristos, valha-nos isso.

Em que é que isto soa a férias e aos conceitos a elas associados, podem esclarecer a Mags????? Bem me parecia...

Leituras

Decidi que este ano ia dedicar mais tempo à leitura, actividade de que gosto muito mas que, por falta de tempo e de paciência, exerço maioritariamente nas ferias.
E, pasme-se, tenho conseguido dedicar parte do meu tempo de lazer à leitura. Como? Vendo pouca televisão.

Eis os livros que li este ano.

Órfãos da Idade

Uma reportagem que passou hoje na TVI e que me deixou (a mim a a qualquer ser com um mínimo de humanidade) completamente arrepiada, chocada, enojada, comovida.
Uma imagem deste triste Portugal.
Eu cá não acredito em Deus mas só me ocorre dizer " Que Deus me livre". Ou pelo menos que me dê a capacidade para acabar com a minha vida antes de chegar a isto. E quando digo chegar a isto digo estar eu nas condições em que se encontram milhares de idosos neste país ou dos filhos e familiares que não encontram alternativas para os seus idosos. Sim, porque aos muitos que se estão nas tintas se juntarão certamente muitos outros que não se estando a borrifar para os seus, nao encontram qualquer outra alternativa que não esta, nestas condições.
Deus me livre. E Deus vos livre também.

Para ver AQUI.

Fo%^-se!

Como já aqui deixei perceber, os meus filhos jogam futebol.
O mais velho na competição.
Treinos 3 vezes por semana.
Jogo de campeonato ao sábado de manha (normalmente com concentração uma hora antes do jogo, ou seja, normalmente com concentração às 08h30 da manhã, às vezes a 30 ou 40 km de casa), todos os sábados.
Jogo da Liga Tuguinhas ao sábado à tarde, de 15 em 15 dias.
Como nao bastasse, daqui a 2 semanas começará um torneio que se prolongará até Junho, todos os domingos.

Meus senhores do futebol, vou explicar. Nós gostamos do nosso filho. Queremos que ele pratique desporto, cresça saudável, aprenda a ser um homenzinho e a ter espirito de equipa e de sacrifício.
Mas PORRA, é preciso isto tudo? Temos mesmo que deixar de ter uma vida? Temos mesmo que passar a porra do fim de semana a correr entre jogos, a fazer e desfazer mochilas, a substituir equipamentos e toalhas de banho e o diabo a quatro? A não poder fazer mais merda nenhuma porque o menino tem jogo e não pode faltar, porque é importante promover o espirito de responsabilidade e o caraito???
Será que dá para ser uma coisa mais leve, que nos deixe mais tempo para fazer outras coisas que também são importantes? Ou para ficar em casa, simplesmente? É que assim nem dá tempo para secar os equipamentos...
E mais, como se nao bastasse ainda pagamos €40 por mês para andar nesta lufa lufa, sem falar nos kilometros que fazemos para cumprir esta odisseia!

Por este andar (e com a tendência a piorar que se adivinha) mais vale transformar isso em internato e a malta vai buscar os putos à segunda e à quarta feira, únicos dias de descanso.... assim como'assim escusamos de andar a correr para os ir pôr e buscar aos treinos e aos jogos e aos torneios.
Tenham dó, existem mais pessoas nesta casa! E essas pessoas gostavam de ter uma vida de lazer ao fim de semana. Pode ser? Só um bocadinho?

Nem quero pensar se o mais novo também for chamado para estas lides.... Demito-me, está decidido! Tirar os meninos do futebol é que não, que eles ficam traumatizados.
Fo%^-se!


Ofereço

Ofereço virose, com tudo o que a mesma traz associado (vomitado, caganeira, falta de força e cabeça vazia).
Não se acanhem!


mags

Arrumações de Inverno

Hoje foi dia de arrumações no quarto de dormir dos meus filhos. Tirei tudo dos armários, arrumei e reorganizei, separei o que já não serve, o que já não gosto, o que já não está cá a fazer nada.
E como sempre acontece de cada vez que me dedico a esta tarefa, acabo sempre com sacadas de coisas para deitar fora e para dar. Nem percebo bem como é que isto pode ser, já que me dedico a esta tarefa com alguma regularidade.

No próximo fim de semana vou ganhar coragem e vou atacar o quarto de brinquedos. E tanta coisa que vai a andar, nem os meus filhos imaginam....
Apesar de passar a vida a fazer escolhas de brinquedos e a dar sacos e sacos deles, o facto é que cá em casa os brinquedos parecem cogumelos, aparecem por todo o lado, crescem a uma velocidade espantosa.
E a grande maioria deles só estão a ocupar espaço, pois os meus filhos, no pouco tempo que estão em casa, brincam sempre com as mesmas coisas: jogam Play Station, jogam à bola, andam à porrada em cima do sofá, brincam com os Beyblades, andam à porrada no hall, jogam à bola, andam à porrada em cima da cama....

Vou, portanto, fazer nova escolha de brinquedos mas desta vez vou ganhar coragem e vou centrar-me naqueles objectos que tento sempre evitar nestas lides, que estão encafuados em 2 ou 3 gavetões e que só servem para contribuir para a desarrumação do quarto de brinquedos. Falo das cartas, cartinhas, cãezinhos, bonequinhos do MacDonalds, bolinhas, fitinhas, bolsinhas, bonequinhos...
A minha vontade, já que querem saber, era arranjar um saco bem grande e despejar para lá os gavetões em causa, sem sequer fazer escolha. Mas talvez seja melhor não até porque naquela balbúrdia que sao os gavetões em causa é capaz de haver algumas coisas de que os miúdos gostam mesmo ou que sao parte integrante de um brinquedo que sem elas não funcionam....mas que me apetecia lá isso apetecia!

Durante esta semana tenho que me abastecer de sacos e caixotes, para pôr a mercadoria que vai para outra freguesia.

O maravilhoso mundo da maternidade

Esta noite, por volta das 02 h da madrugada, o Martim vomitou na cama. Chamou-me a chorar. Lavei-o, mudei-lhe o pijama, fiz a cama de lavado, deitei-o e voltei para a cama.
Entretanto despertei e estive mais de uma hora às voltas, até que adormeci,

Por volta das 05h da manha, o Martim chamou-me a chorar. Levantei-me. Fui lá. Tinha-se cagado todo. Podia dizer que ele tinha feito cócó ou que se tinha descuidado e borrado um bocadinho. Mas não estaria a ser verdadeira porque efectivamente o que aconteceu foi que ele se cagou todo. Não sei como nem porquê, não sei se estava a sonhar, o que sei é que aquela merda era bem real.
Bem sei que não é bonito de se dizer que a criança se cagou mas acreditem que é bem pior de se ver. E de se cheirar. E de se limpar.
Em resumo, era uma bosta empapada desde o umbigo até aos joelhos. Era merda por todo o lado, um fedor de fugir. Quase a vomitar, meti-o na banheira, tirei-lhe o pijama, dei-lhe banho, fiz a cama de lavado, passei o pijama por água para tirar "a maior", pus tudo na maquina. Isto sempre intervalado com vómitos e palavrões.

Não é maravilhosa, a maternidade?

Reformulo....

.... a ideia que transmiti AQUI : afinal mesmo nos dias em que nao grito o Real Madrid joga com o Barcelona.
É uma coisa impressionante!