...

...

Rectificação ao post anterior

Afinal o sítio onde devo vender o meu anel (e/ou qualquer outra jóia, segundo o meu filho fez questão de me informar hoje) para ganhar 1000€ não se chama Eurocash mas sim Ourocash. "Ourocash, mãe, O-U-R-O-C-A-S-H, de ouro, não percebes?!?".
Peço desculpas filho-que-me-quer levar à miséria, tá?



mags

Estou feita!

O meu filho Gonçalo recebe, de há uns tempos para cá, uma semanada com que é suposto fazer face às suas despesas pessoais, tipo gelados, bolas, bolinhas, pastilhas, jogos de Play Station e Nintendo e afins.
Nas ferias, quando começou a ver que o dinheiro se gastava rapidamente, acentou uma tendencia que ja vinha revelando e que quase pode ser descrita como uma obsessao precoce por dinheiro. Está sempre a falar de dinheiro, a contar o dinheiro, a fazer trocas de moedas e notas, a fazer contas. E tem como objectivo ter €1000.
Num dos dias de ferias, estava eu a conversar com uma amiga lá na varanda do apartement quando o Gonçalo, que estava na sala a ver televisao, entra de rompante na varanda e diz: " ó Mãe, podias vender um anel à Eurocash para ganhar €1000...". 
Faltou-lhe concluir que lhe podia doar o produto da venda...

O meu filho, de 7 anos de idade, já tem uma estratégia que passa por delapidar o património dos seus progenitores. Começa cedo, portanto.
Por este andar, quando tiver 10 anos já me depenou! Isto, claro, se o ministerio das finanças não o tiver feito primeiro, o que com a quantidade de impostos que me cobra é capaz de ser o mais provável...


Bastaram 3 dias...

Este ano, como em todos os outros, venho de férias a transbordar de boas intenções e cheia de resoluções bem definidas na minha cabeça quanto ao pós-férias. Este ano as minhas resoluções resumiram-se a uma só, que se pode definir como gerir o tempo.
Gerir o tempo por forma a trabalhar q.b. e não mais de 10 ou 11 horas por dia.
Gerir o tempo por forma a ter tempo para mim e, por exemplo, ir ao ginásio, almoçar tranquilamente com uma ou outra amiga sem estar a olhar para o relógio, ir ao cabeleireiro e às comprar sem estar e andar sempre a correr.
Gerir o tempo por forma a acompanhar os meus filhos às suas actividades, sem stress e sem a sensação de "tenho tanta coisa para fazer e estou aqui a apanhar uma seca de 1 hora a ver o puro a jogar à bola", que rapidamente se materializa, no fim da actividade, numa correria desenfreada ( e gritaria de gabarito, como não podia deixar de ser).
Gerir o tempo por forma a chegar a casa a horas decentes e fazer o jantar tranquilamente, com a esperança que dessa forma saia algo que se coma com prazer e regalo ( que não é, de todo, o que acontece relativamente aos meus cozinhados, por mais básicos que sejam).
Mas, 3 dias depois, a minha resolução já esta seriamente comprometida.
Em 3 dias de trabalho o dia em que saí mais cedo foi ontem, eram 20h30.
No ginásio ainda não pus os coutos, apesar dos 4 kg, 4 KILOS FDP, que ganhei durante as férias. Do mesmo modo, ainda não tive tempo para tratar deste cabelo, que tem uma raiz de cabelos brancos que se vê de Alcochete.
Os meus filhos foram logo no primeiro dia empandeirados para casa da avó, estando previsto que alternem (salve-seja) entre a avó paterna e os avós maternos até começar a escola ( ao fim de semana voltam à procedência).
E pronto, em 3 dias se destrói toda a ilusão de umas ferias...

Martim no seu melhor

Os meus filhos, de 5 e 7 anos, estão numa fase em que dizer que só me apetece bater-lhes é bastante simpático. Na verdade, o que me apetece mesmo é estrafugá-los!
Estão sistematicamente a fazer e a dizer disparates, passam a vida a falar de pilas e cus e afins, brincam a bater-se e a implicar um com o outro (nem sei como não se magoam a sério) e padecem de um problema grave que é a surdez (simplesmente não ouvem o que lhes dizemos e só param após dizermos as coisas 10 vezes, as 3 ultimas das quais aos gritos e a derradeira vez aos berros e completamente tresloucados).
Comigo a coisa é especialmente pior, pois por vezes nem os meus gritos descontrolados ou a figura da eu completamente desfigurada e com os olhos a faiscar os faz amainar. Chego até a recear que a protecção de menores me bata à porta, tal é a gritaria. Mas eles continuam na maior, como se eu estivesse a berrar para outra pessoa que não eles, ou, melhor dizendo, como se da minha boca não estivesse a sair qualquer palavra quanto mais um grito...

Numa das noites das ferias em que estavam a pintar a manta, ao deitar, e depois de lhes dizer cerca de 200 vezes para pararem, que iam levar, ficar de castigo, etc, etc, usei o meu ultimo argumento: "Se não param imediatamente vou chamar o vosso Pai e a música vai ser outra".
Ao que o Martim, com a sua grandessissima lata e o seu ar angelical, respondeu: "Pode ser o Amor é Mágico, vá lá, por favor".
O Goncalo desmanchou-se a rir. E eu virei as costas para me ir rir para outro lado.

Este miúdo sabe-a toda!

Livros das férias

Praticamente desde que me lembro da minha existência que tenho o habito de ler. Faz parte de mim, sempre fez, embora com o passar dos anos o meu tempo e disponibilidade para a leitura tenha diminuído drasticamente, por causa das responsabilidades profissionais e do tipo de trabalho que tenho e que implica que esteja sempre a ler e a debruçar-me sobre livros e textos e afins, por causa dos filhos pequenos, por causa da conjugação dos itens anteriores com os outros aspectos da minha vida.
Nunca deixei de ler nem de ter pelo menos um livro na mesa de cabeceira mas a velocidade com que devoro livros e a quantidade de livros lidos foi bastante afectada durante uns anos, mesmo durante as ferias.
Mas agora que as crianças já estão maiores e já se entretêm com outras crianças na praia e na piscina consegui recuperar esse vicio que me faz tão bem, o de ler esparramada numa qualquer espreguiçadeira ou mera toalhita de praia.

E foram estes, os livros que li nestas férias:

"Mães como nós", um livro simples que relata vidas de mulheres como nós, com medos, receios, emoções, alegrias e tristezas que de uma forma ou de outra já todas vivenciámos.

"Darei vida aos teus dias", um livro que relata o drama de uma família normal, com dois filhos pequenos e com um terceiro a caminho, que subitamente de depara com uma doença genética rara que afecta uma das crianças sem que nada possam fazer para impedir ou reverter a situação. Um exemplo de força e de coragem. Uma prova de que o amor nos dá forca para muito mais do que à partida pensamos. Um livro que nos faz sentir pequeninos perante a vida, mas ao mesmo tempo nos dá a certeza que podemos ser enormes. Um livro que nos mostra que é possível dar vida aos dias quando não é possível dar dias à vida.

" O rapaz do pijama às riscas", um livro que relata a historia de um menino alemão que, devido ao trabalho do pai, saiu de Berlim e foi viver com a família para um local estranho, onde não havia crianças que pudessem ser seus amigos, onde apenas havia os que viviam de um lado da vedação e os que viviam do lado de lá da mesma. Um menino que, inocentemente, estava convencido que o lado de lá era muito melhor. Um livro angustiante. E fabuloso.

"Tudo sob ti", um romance leve que no inicio não fascina por aí além mas que à medida que vamos avançando na leitura nos vai prendendo à historia, acabando por se revelar um livro agradável de ler.

Agora, no regresso, estou a ler "A Cabana". E estou a gostar. Oportunamente deixarei aqui a minha posta de pescada.

É o chamado post de merda.


As ferias são sempre um problema para o normal funcionamento dos meus intestinos, que já por si nem sempre funcionam bem. Isto porque tenho uns intestinos muito tímidos, que quando estão fora do seu ambiente nem se dá por eles. Ou então também estão de ferias, nao sei. O que sei é que é um tormento, especialmente porque como que nem um alarve durante as ferias. E acordar de manha a pensar se é hoje ou deitar-me à noite a pensar que talvez seja amanha não propriamente muito agradável. E o pior é que o Ducalax nao funciona em mim como na menina do anuncio, que toma um comprimidinho à noite, faz ó-ó sempre com o relogiosinho a rodar e no dia a seguir logo pela manha aparece com um ar fresco e fofo, e aliviado.
Eu não.

Mas chego a casa e ainda mal pousei as malas os meus intestinos voltam ao activo. E o bem que me sabe.

Sei que este post é algo nojento. deprimente. Parvo, vá lá. Mas a vida também é feita destas merdas, essa é que é a verdade.

E pronto é isto.

O regresso.

Pois é, as minhas tranquilas ferias acabaram.

Primeiro uns dias no campo, com a diversidade animal mesmo à beira da minha janela ( eu diria da minha cabeça).
Ele era piu-piu-piu, ele era , ele era co-co-ro-có ( creio até que o desgraçado do galo não estava bem, pois cantava a toda a hora, até ao por do sol, como se fosse a alvorada), ele era muuuu, ele era mééé.....
E um pequeno almoço de chorar....por mais. O pãozinho, o queijinho, os docinhos, tudo tão "inho" não fosse eu não conseguir comer só um bocadinho e enfardar pão com tudo como gente grande. Com queijinhos, com docinhos, com manteiguinha da boa, até com dentinhos.... Moral da historia: aposto que os primeiros 3 kg dos quase 4 a que me abarbatei estas ferias foram conquistados no Alentejo profundo, no simpático Vale de Milheiros.
Depois, ALLgarve. Muitos amigos. Muitos filhos. Idades dos 4 meses aos 16 anos ( os filhos, claro está). Os miúdos adoraram. Nós também. Amigos novos e amigos de sempre. A celebração dos 40 anos do meu homem. Este ano mais piscina que praia. E agua do mar muito mais fria que o habitual. E mais vento. O Hotel era bom, o problema inicial das formigas resolveu-se, o da agua quente também ( sobre a agua quente e a Cláudia Vieira falarei noutro post) mas o filho da p... do cheiro do Arade é qualquer coisa de nauseabundo. E sangria, muita e boa. Mais 1 kg.

Agora é tempo de regressar. E já regressei, a casa e ao trabalho. Ontem, a casa. Hoje, ao trabalho. Ainda com o cérebro a funcionar só com os serviços mínimos. Mas com mais 4 kg no bucho. Estou estoirada, após este primeiro dia de trabalho.
E pior que o primeiro dia de trabalho só mesmo o segundo e os que se lhe seguem...

O que eu gostava mesmo mesmo era que me saísse o Euromilhões. E quando a solução para a nossa existência feliz passa por ai é porque estamos desgraçados. É o meu caso.

E pronto, já eram....

Acabaram as minhas ferias. Snif. Snif Snif.Sniiiiiiffffff.

Verdade verdadinha, é só o que me ocorre dizer agora.

As portagens na Via do Infante...

... são de facto uma bela duma pouca vergonha! Andamos um km e pimba, lá está o apito, sempre a somar, que é como quem diz, sempre a pagar.
Para mim, que estou de ferias, chateia-me e deixa-me indignada. Mas não muda a minha vida.
Para os que moram no Algarve e têm que se deslocar diariamente para TRABALHAR deve dar ganas de partir a tromba a alguém. É, de facto, um retrocesso na mobilidade dos habitantes do Algarve. É, de facto, uma bela merda duma medida.

Há coisas que não se percebem, esta é uma delas... Se eliminassem 1/10 dos tachos ocupados por energúmenos inúteis (já não falo dos minimamente válidos) tinham o mesmo resultado financeiro.

Digo eu...



mags

Almoço na piscina

Enquanto as formigas agonizam envenenadas, até falecerem e virem limpar os seus restos mortais, não se cozinha em casa. Almoça-se, portanto, na piscina e com vista para o Arade.








mags

Ferias, Parte II

E pronto, cá estamos. O sítio é simpático e moderno, o apartamento também.
Mas está uma ventaneira que nao se aguenta.
O rio Arade nem sempre tem grande cheiro, que é como quem diz, cheira mal comó catano.
A sala onde dormem os meus filhos tem uma janela comum à dita e à cozinha, áreas separadas por um balcão, que está completamente a descoberto, ou seja, sem estore, sem cortina, sem nada. Fiz logo contas à vida e arrisco-me a prever que se assim continuasse os meus filhos iriam acordar ás 07h da manha, se não antes, pelo que já coloquei a questão na recepção ( diz que amanhã a governanta há-de arranjar solução), mas também já a resolvemos com as almofadas do sofá, que literalmente
entalámos na janela, devidamente amparadas por toalhas de praia.
Resolvida esta dificuldade, acabámos de constatar, à uma da madrugada, que temos uma epidemia de formigas na cozinha.

Isto promete.
Acho que até vou tirar as almofadas da janela para ser acordada bem cedinho pelos meus filhos e ir direitinha à recepção.
Entretanto tremo só com a possibilidade de trocar de quarto, pois já tenho tudo arrumado e ainda por cima já fui ao supermercado e tenho o frigorifico carregado de sumos, suminhos, frutinhas, queijinhos, iogurtinhos e o raio que o parta ...
Estou, portanto, deveras optimista quanto ao meu dia de amanhã.
Se eu não vier aqui dar noticias é porque tive um piripaque nervoso.

A nossa semana no campo....

acabou de acabar.
Além de nos dedicarmos afincadamente à arte do Dolce fare niente , o que fizemos durante a maior parte do tempo nas espreguicadeiras e nesta piscina (1), ainda tivemos tempo de ir à praia fluvial das Minas de São Domingos, onde os miúdos andaram de bolha e onde tomámos umas banhocas (2). Viemos embora ao final do dia (3), depois de uma caracolada na esplanada.

E fomos também ao Museu do Relógio, em Serpa, (4) cuja visita aconselho vivamente: uma colecção de relógios impressionante, da qual faz parte, na qualidade de emprestado, o relógio mais antigo do mundo. Uma colecção privada e um museu que não beneficia de quaisquer apoios estatais ( nomeadamente do município), sendo integralmente mantido e suportado pela família do proprietário, recentemente falecido.

Uma semana de descanso bem passada, na herdade Vale de Milhanos e nesta suite (5), onde eu e os meus três lagartinhos ficámos instalados.

Já este bicharão, ficou a guardar a porta....

As ferias: o campo

Este ano, antes de rumarmos ao Algarve, resolvemos meio à ultima da hora passar uns dias no campo. Ficámos numa pequena quinta de turismo rural (Vale de Milhanos), perto de Serpa.
Fomos extremamente bem recebidos pelo proprietário, um homem do Norte que se fixou no Alentejo há uma dezena de anos. O local é encantador, pequenino, familiar. Tem uma piscina e uma área exterior óptima para aboborar, que é o que mais tenho feito. Isso e comer. Que nem um alarve, diga-se.
Acordar com o som dos passarinhos, tomar o pequeno almoço a ouvir o chilrear dos ditos ao mesmo tempo que lá ao fundo os cavalos relincham, passar o dia a preguiçar com os sons dos animais como banda sonora. Muito bom.
E a fome que isto dá? Isso é que é um problema. Isso e o facto de por estas bandas se comer que é uma beleza e se beber que é uma maravilha.

Quando daqui sair serei, portanto, uma bolinha de carne com olhos. E os meus filhos vão parar de estar sempre a dizer " anda mãe " para passarem a dizer " rebola mãe"...!

As ferias: a preparação e o inicio

Depois de uma ultima semana de trabalho verdadeiramente de loucos, a trabalhar até às tantas e sempre a abrir por forma a deixar tudo o que é urgente e importante tratado e a passar para a agenda da semana do regresso tudo o resto que não foi possível tratar antes das ferias, eis que entro FINALMENTE de ferias. Já com o amargo de que a semana do regresso vai ser do camandro, de tal forma preenchida que já está a agenda...

Entro de ferias e toca de tratar de coisas essenciais para que uma mulher possa ir para as mesmas condignamente: manicure, pedicura, depilação. 5 horas e 150€ depois, está cumprida a primeira etapa.
Passamos à segunda etapa: fazer malas. Como em todas as ferias, prometo a mim mesma que este ano levo só e apenas o essencial. Como em todas as outras ferias, o essencial é uma brutalidade, de roupa, sapatos, malas, malinhas, maletas, acessórios, etc etc etc. Como em todas as outras ferias, o mais provável é não usar metade. Mas como em todas as outras ferias, é melhor levar e não usar do que querer usar e não ter levado.
Como em todas as outras ferias, o homem dá-lhe um fanico quando vê a quantidade de malas e sacos que constituem a bagagem essencial, e começa a abrir os sacos tentando encontrar algo que afinal não seja assim tão essencial e possa ficar em casa. Sempre comigo na retaguarda, a enfiar mais fundo no saco tudo o que ele tenta tirar. Ele a dizer que não vai caber tudo, eu a insistir que cabe sim senhor, cabe sempre. E cabe. Não cabe é mais uma mosca.
Nesta parte já os miúdos estão num excitamento, sempre a porem-se se à frente de uma pessoa, a quererem participar nos preparativos, a quererem ajudar mas a atrapalharem muito mais do que ajudam.
Quando saímos de casa somos uma família à beira da rotura, em que todos gritam (embora, modéstia à parte ninguém me ganhe, nem em volume nem em frequência nem em regularidade).
Saio para ferias com o carro carregado de sacos e saquinhos, aos gritos com os pobres dos miúdos que mal se se conseguem mexer e com sacos no meio das pernas. Fazemos a viagem. Ao fim de 20 dos 200 km começam os miúdos a perguntar se falta muito, quantas horas, quantos km... Isto de 5 em 5 minutos. Até que começo novamente a gritar, desta vez para se calarem, depois para não discutirem.
Chegamos ao destino, tiramos as 38 malas do carro, os putos a quererem ajudar. E eu, toca de gritar, porque estão a atrapalhar, porque não fazem o que digo, depois porque sim, porque não, porque tudo, porque nada.
Instalamo-nos. Os miúdos com uma energia e um excitamento que me dão cabo dos nervos. E sempre a implicarem um com o outro.
E eu, claro, a gritar que me farto.

No primeiro dia de ferias, só me apetece voltar para casa. Os miúdos estão impossíveis e portam-se pior que sempre. E querem jogar à bola e às raquetes e ao raio que os parta. Ó mãe isto, ó mãe aquilo, o mãe o Martim fez isto, ó mãe o Goncalo está a fazer acoloutro. E eu, que nessa altura ainda não comecei a descomprimir ( nem pouco mais ou menos) e que só me apetece estar deitada sem fazer nada, o que faço? Grito para me deixarem em paz, para se entreterem sozinhos.

Para o ano acho que hiberno 2 dias e depois vou lá ter às férias...