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Ferias, Parte II

E pronto, cá estamos. O sítio é simpático e moderno, o apartamento também.
Mas está uma ventaneira que nao se aguenta.
O rio Arade nem sempre tem grande cheiro, que é como quem diz, cheira mal comó catano.
A sala onde dormem os meus filhos tem uma janela comum à dita e à cozinha, áreas separadas por um balcão, que está completamente a descoberto, ou seja, sem estore, sem cortina, sem nada. Fiz logo contas à vida e arrisco-me a prever que se assim continuasse os meus filhos iriam acordar ás 07h da manha, se não antes, pelo que já coloquei a questão na recepção ( diz que amanhã a governanta há-de arranjar solução), mas também já a resolvemos com as almofadas do sofá, que literalmente
entalámos na janela, devidamente amparadas por toalhas de praia.
Resolvida esta dificuldade, acabámos de constatar, à uma da madrugada, que temos uma epidemia de formigas na cozinha.

Isto promete.
Acho que até vou tirar as almofadas da janela para ser acordada bem cedinho pelos meus filhos e ir direitinha à recepção.
Entretanto tremo só com a possibilidade de trocar de quarto, pois já tenho tudo arrumado e ainda por cima já fui ao supermercado e tenho o frigorifico carregado de sumos, suminhos, frutinhas, queijinhos, iogurtinhos e o raio que o parta ...
Estou, portanto, deveras optimista quanto ao meu dia de amanhã.
Se eu não vier aqui dar noticias é porque tive um piripaque nervoso.

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