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Cá em casa é igual!

Li agora este artigo da Ines Teotónio Pereira, uma jornalista que tem o dom de escrever aquilo se diariamente se passa em minha casa. Pelos vistos passa-se tambem nas outras casas. Ufa, afinal não sou eu que sou uma pessima mãe.

Se quiserem fazer o teste, leiam as cronicas e o livro A Um Metro do Chão. 

Das coisas boas que fazemos na vida.

Às vezes fazemos boas escolhas, opções acertadas, mas não paramos para reconhecer, perante nós mesmos, que assim foi, para colher os louros das boas decisões.

E uma das boas opções que tomei na vida foi a de ter dois filhos com uma relativamente curta diferença de idades.
Dois anos separam os meus filhos.
Não nego que nos primeiros tempos foi cansativo, em determinados dias desesperante até,  pois encaixar dois bebés numa vida profissional intensa não é pêra doce. Acordar 20 vezes por noite porque um comia de 2 em 2 horas, queria água,  leite, xixi, e nos intervalos o outro tinha pesadelos, não é o ideal de noite de ninguém.

Tive a sorte de ter um marido com o sono mais leve do que eu, e menos preguiçoso do que eu, e que, consequentemente,  se levantava mais vezes de noite do que eu para ir acudir às necessidades do quarto ao lado (confesso que muitas vezes não ouvia as chamadas nem os choros e outras tantas ouvia mas ficava quieta à espera que "alguém" se antecipasse a mim no dificil acto de levantar o corpinho da caminha quentinha a meio da noite e ir aquecer leite, ou buscar água,  ou segurar a criança na sanita).

Tive a sorte de ter uma tia que tomou conta de cada um deles até terem completado um ano e meio de vida, o que me permitiu estar completamente descansada durante o dia de trabalho, que muitas vezes ia até tarde, e não ter aqueles anseios e stresses que via e vejo em muitas mães de crianças pequenas.

Tive a sorte de ter uma sogra fantástica e com disponibilidade para me quebrar os galhos (tipo ir buscá - los muitas vezes ao infantário) e para ficar com eles muitas vezes, para eu apanhar ar, sair para jantar ou simplesmente ficar esparramada no sofá.

Tive a sorte de ter uns pais que sempre adoraram ficar com os netos, pelo que tambem os despachava para lá de quando em vez, e ficávamos todos felizes e contentes.

Tive a sorte de ter dois meninos fantasticos, que nunca fizeram grandes birras, que sempre foram relativamente autonomos e despachados (embora tambem seja verdade que não tiveram grandes abébias, pois andavam sempre a toque-de-caixa, que isto de serem dois desincentiva automaticamente as mães de fazerem tudo aos meninos).

E agora tenho a sorte de ter dois meninos que se adoram e são verdadeiros compinchas de brincadeira, pois na verdade têm quase a mesma idade! E que se dão lindamente com os amigos um do outro, nomeadamente o mais novo com os amigos do mais velho, que lhe acham imensa piada e estabelecem com ele uma relação engraçada.

Hoje, por exemplo, um amigo do Gonçalo veio dormir cá a casa. Despachados os banhos enfiaram-se no quarto a brincar (traduzindo, a jogar play station). Pararam para jantar e voltaram para o quarto. Estão lá há mais de duas horas, os três,  a jogar em torneio e a falar e a rir. Com igual cumplicidade entre os três. Em perfeita hamonia. Não vieram à sala uma unica vez, só ouvimos as conversas e os risos.
Um mimo!


Para quando a parceria do Continente com uma optica de prestígio?

É que por lá anda tudo míope.  Ou então anda tudo a dormir.

Isto foi encomendado...

Desconfio sempre dos estudos que se debruçam sobre coisas a meu ver difíceis de medir e impossíveis de fazer depender directamente do factor A ou B.
No caso deste estudo, porém,  calculo que tenha sido encomendado pelo Governo,  numa derradeira esperanca de, em ano pre-eleitoral, convencer os pacóvios que têm que agradecer os ordenados miseráveis que se praticam  no país.
Depois da oportunidade do desemprego, as maravilhas dos salarios baixos.
E o estado de sem-abrigo? Nem vos conto! É bilhete de acesso directo ao nirvana...

Estou a treinar, arduamente...

... ainda só consegui a parte final (com enorme facilidade, até)  mas com o tempo chego lá!

Agora é que é!

Voltei hoje ao exercício fisico.
Para os mais distraidos (cuja lista humildemente encabeço) um dos objectivos que pretendo concretizar neste ano de 2014 é praticar mais exercicio. Na verdade, e já que falo nisso, este é um objectivo com alguns anos de existência na minha vida mas nem por isso mais concretizado... o pobre é sempre vencido pela preguiça,  pelas tarefas profissionais, pelas incumbências familiares, enfim, por tudo.
Mas este ano estou determinada. Comecei hoje, à hora de almoço,  com uma sessao de PT. Já comprei mais sessões,  para me obrigar a trabalhar para o objectivo.

Plano de acção: treino PT uma vez por semana, ginasio duas vezes por semana. Cada vez que falhar fico uma semana sem comer doces. Esta parte é a brincar, claro!

A minha promessa para os meus filhos.

É mesmo isto.

Verdade do dia

Primeiro livro do ano

Em cumprimento de um dos objectivos que tracei para este ano de 2014,  retomei a leitura. Comecei por um livro que foi oferecido à minha cria mais velha por altura do Natal e escrito por John Grisham, um escritor que aprecio bastante e que escreveu, entre outros livros (que não li), O Poder da Justiça,  A Firma, O Cliente, O Testamento e o Dossier Pelicano.
Um livro leve, nao fosse ele escrito para adolescentes, mas engraçado e, como todos os que li deste autor (acima referidos), bastante entusiasmante.
Bom principio. Agora vou continuar, nu, registo completamente diferente. Depois conto.

Ele há maneiras mais agradáveis ...

A cria mais velha da mags fez anos na segunda feira. E como acontece todos os anos, reunem-se familiares e amigos cá no palacete da mags para celebrar mais um aniversario do petiz. É como que um misto de aniversario e pré-reveillon, na verdade.

Pois que a mags, que faz sempre tudo à ultima da hora, lembrou-se às 8 da noite que não tinha champagne no frio e toca de enfiar uma garrafa no congelador. E a pobre aí permaneceu até hoje, que a mags nunca mais se lembrou dela (por acaso ate se lembrou mas estava deitada e não lhe apeteceu sair do aconchego e depois voltou a esquecer-se).
Pois como eu estava dizendo,  a mags voltou a lembrar-se da puta da garrafa hoje, primeiro dia do novo ano, e resolveu ir tirá-la do congelador. Quando abriu o dito, e como era de esperar, a puta da garrafa tinha rebentado e a ATRASADA aqui da mags resolveu tirar os cacos, sem luvas nem pano nem o caraito. Resultado? A mags cortou um dedo, tem um lanho de valor no anelar da mão direita, deitou sangue suficiente para alimemtar uma familia de vampiros durante uns dias ou mesmo semanas, teve dores horriveis ao desinfectar o lanho, disse palavrões inadmissiveis a uma senhora durante o processo da desinfecção e está com um trambolho no dedo.

Ele há maneiras mais agradáveis de começar o ano, digo eu.

P-U-T-A-D-A-G-A-R-R-A-F-A.

New look...

... aqui do estaminé.  Mais clean. Como pretendo que seja este ano.

Resoluções para 2014

Novo ano.
12 meses.
12 objectivos a cumprir, a saber:
1.  Ser mais calma e paciente, contar até 10 antes de desatar aos gritos com tudo o que mexe (talvez contar até 100).
2. Deixar de fumar.
3. Inserir o exercício fisico na minha rotina e ir ao ginasio no mínimo 2 vezes por semana, todas as semanas.
4. Cultivar as relações que valem a pena e cortar de vez com as que nada me acrescentam.
5. Ler mais.
6. Escrever mais.
7. Namorar mais.
8. Gerir melhor o meu tempo e dedicar mais tempo aos meus filhos.
9. Poupar.
10. Divertir-me mais.

Daqui a uns meses faço o balanco.