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Dignidade, muito prazer!

Que semanas estas!

Entre:
- o piripaque do meu homem, que foi de charola para o Hospital onde ficou 2 dias com a cabeça às voltas e sem se aguentar nas canetas - síndrome vertiginoso, ao que parece - e que depois disto e da operação que fez em Maio ainda está a meia canja,
- a azáfama das colónias de ferias dos miúdos (com despertares madrugadores para arranjar 4 lanches, dois para cada um, almoços pic-nic, pôr protector solar, tomar banho, vestir-me, deixá-los na escola às 07h55 e já com 10 minutos de atraso em relação às ordens da organização, ir busca-los ao final do dia, tudo praaticamente sozinha,
- as reuniões na escola actual (de final de ano lectivo), as matriculas na escola nova da cria mais nova,
- o tratamento em curso, com 9 bombas ao dia, manhas quinzenais no hospital a tirar sangue e a cumprir procedimentos do dito tratamento (sobre o qual aqui falarei outro dia que não hoje, que não me apetece e afinal quem manda aqui sou eu),
- o trabalho a rodos e sempre a bombar, sem tempo para almoçar nas maior parte dos dias,
AINDA ESTOU VIVA!
Mas na verdade sinto-me mais morta que viva...

Parece que a semana que acaba amanha (por sinal com um dia que se antevê ser de loucos, para não fugir muito aos que tenho tido) já teve 30 dias, non stop....

Se o trabalho dignifica o Homem, dignidade não me falta, chiça!
Ou melhor dizendo, fo#a-se!

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