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E o que custa recomeçar...

Alguns meses de ausência destas lides do blogue fazem com que não saiba muito bem o que aqui escrever, para regressar ao activo.
Na verdade, apesar de a minha vida não ser um triller emocionante,  um romance comovente, uma comédia hilariante ou um policial entusiasmante, também não é um filme do Manuel de Oliveira (no sentido de parado, paradinho) e algumas coisas aconteceram de Julho para cá, que podiam perfeitamente ter sido aqui registadas, por serem  dignas de nota e perfeitamente enquadráveis no que tem vindo a ser a vida deste blog.
Como, por exemplo, o dia em que a cria mais velha me perguntou, num jantar e ao ouvido, o que era um broche (o que para minha surpresa me deixou sem resposta e levou a que a criança fosse perguntar ao pai e não,  não vou aqui reproduzir e explicação então facultada pelo meu ilustre marido).
Como, por exemplo, o facto de nestes meses ter sido submetida a um tratamento inovador (mais propriamente em fase de ensaio clínico) que, ao que tudo indica, me livrou de uma doença que me atormentava há uns anos (uma hepatite C) e que poderia dar aqui lugar a uma serie de posts, que em breve surgirão, mais que não seja para memoria futura.
And so one, and so one...

Mas o facto é que isto de escrever um blogue é mais ou menos como o exercício fisico ou o ginasio, quanto mais tempo estamos parados mais difícil é recomeçar, e quanto menos fazemos menos vontade temos de voltar a fazer.
Valha-me ser uma pessoa coerente, já que tenho estado para o blogue como para o ginasio. Morta e embalsamada.

Mas vou ressuscitar, prometo!

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