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Missão cidadania.

Estão a ver quando há um fogo intenso, em que não se vê um palmo à frente do nariz, só se vê fumo negro, só cheira a queimado, só se pensa se se conseguirá salvar alguma coisa do que tão arduamente se construiu ao longo da vida?
É assim que sinto o presente e futuro deste país, de muitos dos que me rodeiam, de imensos que nem sequer conheço. Pelo menos a curto e médio prazo.
As chamas ainda não se aproximam da minha casa nem dos meus pertences (acho) mas nem por isso estou menos assustada com o fogo.
Está, talvez, na altura de, independentemente das politiquices, fazermos despertar o bombeiro que há em nós, o aldeão que ajuda o vizinho, o homem que vê para além do próprio umbigo...
Está, talvez, na altura de recuperarmos (ou fazermos nascer) a nossa consciência social, de partilharmos, de apoiarmos os que precisam mais que do que nós e que têm menos apoios do que nós. E há sempre quem esteja pior que casam de vós, não duvidem.
E a consciência social, a ajuda e o apoio não se resume ao aspecto financeiro. Passa também por ele mas vai para além disso, muito para além disso.
Há muitas outras formas de ajudar, de nos ajudarmos. É uma questão de vontade, de querer, de empenho.

Quanto a vocês não sei, mas a minha missão começa em 3,2,1,AGORA.

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