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Martim no seu melhor!

Uma das coisas que os meus filhos mais gostam aos fins de semana ( para além de me darem cabo da marmita, claro está) é de poderem adormecer na " cama da mãe" ( que por acaso, só por acaso, também é a cama do pai, mas que para eles é sempre referida como sendo a da mãe ).
Mas por vontade do pai eles nunca tinham esse pequeno prazer ( se calhar por isso é que lhe chamam a cama da mãe). Ou porque já é tarde, ou por que daqui a pouco tempo também quer ir para a cama, ou porque sim.
Hoje, já passava da meia noite, chegámos a casa e estávamos a preparar " a deita" quando, numa passagem pela cozinha, o Martim fez a pergunta da praxe. "Mãe, podemos ir para a cama da mãe ?". "Não sei Martim, já é tarde...", disse eu para o demover (sim porque depois há que levá-los ao colo, a dormir, "corpo morto", para a cama deles). "Vou perguntar ao pai".
E foi. Entrou na sala e perguntou ao pai se ele ia já já dormir e se podiam (ele e o irmão) ir para a " cama da mãe" . O pai, claro está, disse que não, que era tarde, que eles tinham que ir para a cama deles descansar, e outros argumentos que tal.
O Martim ouviu a resposta, saiu da sala, voltou à cozinha, e com o seu ar mais cândido e angelical disse: "O pai deixa".
Ri-me até mais não. Este miúdo vai longe!

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