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Será vírus, bacteria ou estupidez pura?

Amanha lá vou eu para uma conferencia no ambito de uma acção de partilha subsequente a divorcio.
Uau!, devem estar a pensar...

E é mesmo, uau! que esta gente deve ser louca, ou um ou outro ou ambos.
O ex-conjuge marido apresenta como relação de bens uns tarecos que não valem nada e a que ele atribui menos valor ainda, um imovel em Lisboa a que atribui o valor patrimonial (fixado em 1825, aproximadamente - €2800) e mais nada.
A ex- conjuge mulher acha que o imovel vale um palacio, considera nos tarecos as coisas mais extraordinarias (exemplos, toalhas de mesa, movel de casa de banho a que atribuiu o valor de €25 (??!!) tenda de campismo e saco cama do casal - considerando que têm 60 anos e que estão separados há 8 e que antes disso não deviam acampar há 20, gosto muito...) e quer ir buscar o dinheiro de certificados de aforro e depositos a que o jeitoso oportunamente deu sumiço, muito antes do divorcio e seculos antes da partilha....

E duas perguntas se me suscitam.
A primeira: Onde é que eu estava com a cabeça quando aceitar representar esta senhora, já com o processo a meio?
A segunda: Será que quando as pessoas se divorciam, ao retirarem a aliança ou coisa do género, são atacadas por um virus maligno (ou bactéria, vá) que lhes destroi a pouco e pouco (nos casos mais graves, de uma vez) os neurónios e as leva a assumir posturas perfeitamente parvas, inuteis e estéreis? Ou será que na verdade não se quiseram divorciar e então aproveitam o divorcio e partilha subsequente para fazer render o peixe e manterem a relação (agora de guerra aberta) mais um bocadinho, só para não se sentirem tão sozinhas??

E pronto, lá estaremos a manhã toda a discutir o sexo doa anjos (ou da tenda e do saco cama)!

É preciso uma paciencia.... daquela que ultimamente tanto me tem faltado! Só me apetece encostar os dois a uma parede e dar-lhes uns palmadões a ver se acordam ....

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