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Ri-te enquanto tens dentes.

Hoje, entre uma reportagem que vi na TV sobre um ex jogador de futebol brasileiro que caiu em desgraça e uma passagem de uma novela em que uma vilã é ajudada por uma ex amiga a quem fez a vida negra, veio-me à memoria a situação de uma amiga que já teve tudo o que o dinheiro pode comprar e que actualmente está numa situação muito dificil.
E logo de seguida ocupei os meus pensamentos com uma série de situações parecidas e com outras diferentes mas igualmente (ou mais) destruidoras com as quais, por motivos pessoais ou profissionais, me tenho vindo a cruzar ao longo da minha vida adulta (que antes disso estas coisas passavam-me ao lado).
Pessoas que perdem filhos. Pessoas que perdem empregos e fontes de subsistencia. Pessoas que por azar, destino e até culpa própria perdem tudo. Dinheiro, qualidade de vida, afectos, muitas vezes dignidade.
Tudo isto para concluir o óbvio. Que não podemos dar nada por garantido. Que não somos nada. Que aqueles que julgamos estarem incondicionalmente connosco são os primeiros a dar à sola quando caimos. Que a única coisa que temos certo nesta vida é a morte. Que a vida são dois dias e já nem o Carnaval são três. Que entre o dia em que sem pedir nascemos e o dia em que sem querer quinamos há um intervalo de duração indeterminada e desconhecida, que temos que aprender a aproveitar verdadeiramente.
Porque na vida não há descontos nem prolongamentos e muitas vezes no inicio do jogo vamos logo a penalties.No sistema de morte súbita.

Carpe Diem.

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