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Dia do Pai

Confesso que não sou muito dada aos dias instituídos como sendo dias de alguma coisa: Dia do Pai, Dia da Mãe,  Dia da Criança,  Dia da Mulher, entre outros, são dias que não me dizem nada em especial, em que não sinto nenhuma emoção diferente da dos outros dias...

Hoje, Dia do Pai, tal como em todos os outros dias da minha vida, amo o meu Pai.
Hoje, Dia do Pai, tal como em todos os outros dias da minha vida, agradeço ao meu Pai por me ter dado educação,  principios, valores e oportunidades.
Hoje, Dia do Pai, tal como em todos os outros dias da minha vida, peço ao universo que me continue a brindar com a companhia do meu Pai, que lhe dê saúde e muitos anos de vida. Sem doenças.  Com qualidade de vida.
Hoje, Dia do Pai, tal como em todos os outros dias da minha vida, sinto um nó na garganta quando me ponho a pensar que um dia ele me pode faltar.

A única coisa de diferente, hoje, Dia do Pai, é que sinto uma especial compaixão por quem já perdeu o seu Pai, por quem o perdeu antes do tempo aceitável e expectável, por quem nunca o conheceu e por quem, tendo-o, não o tem (o que é capaz de ser o pior dos cenarios).

Neste dia, o meu beijinho vai para o meu pai mas vai também para os filhos sem Pai e para as mães dos filhos que tendo pai não o têm, porque o perderam ou porque ele se perdeu e os deixou perdidos. Essas Mães, que são também Pais, são umas valentes e merecem, também hoje, ser homenageadas.

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