Depois de anos e anos a sentir a Igreja Catolica longe do mundo em que vivo e de, consequentemente, me sentir cada vez mais afastada da igreja em cujos principios fui educada, eis que surge o Papa Francisco, uma lufada de ar fresco.
Este Papa tem-se revelado, ao contrário de (todos os) outros, uma pessoa que vive no mundo real, que não nega o obvio, que não defende o que nos nossos dias e no nosso mundo é indefensável, que tem consciência cristã na verdadeira acepção da expressão.
Todas as noticias que têm vindo a público, todas as declarações que este Papa tem feito, todas as posturas que tem assumido, fazem com que, aos poucos, devagarinho, me reconcilie com a igreja e volte a acreditar, ainda de forma muito leve, é um facto, nos intuitos beneméritos da fé cristã e da Igreja Católica, no altruismo que a mesma deve postular e praticar, no carácter de quem a representa.
E questiono-me se, tendo este Papa sido eleito pelos demais representantes da igreja (que suponho conheciam as suas ideias, convicções e praticas) não têm estes vivido aprisionados por uma igreja com a qual na verdade não se identificam e que reconhecem estar completamente out...
Digo e repito: cada vez gosto mais deste Papa, até tenho receio de um destes dias vir a público qualquer faceta negra e até agora desconhecida.
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