...

...

E depois da Copa do Guadiana...

... Estamos de regresso a casa!

Chegámos ontem e foi o regresso às lides domesticas: desfazer malas, lavar e estender maquinas e maquinas de roupa, pré-preparar mochilas e lancheiras para a colónia de férias da cria mais velha (que começou hoje, logo pela fresca) e para o passeio de final de ano do outro (que incluía almoço pic nic e tudo).
Hoje, foi acordar pela fresca (07h00), tratar da maltinha a toque-de-caixa e deixa-los na escola para rumar a um primeiro dia de trabalho em grande, daqueles de pós-ferias em que temos milhentas coisas para dar andamento.

Mas o mais duro tem sido gerir as emoções da cria mais velha, que está a morrer de saudades da sua equipa e do seu Mister, me pergunta a toda a hora porque não pode ser sempre assim e continuarem sempre juntos, na mesma equipa. E fica com os olhos marejados de lagrimas. E passado um bocado volta à carga e pergunta quando vão embora os que vão sair, e se nunca mais os vai ver e que vai ter muitas saudades...
Lá lhe tento explicar que a vida é mesmo assim, e que agora saem uns mas depois virão outros, e que ele deve ficar contente pelo facto de alguns amigos e o seu Mister irem para outros voos, e ele diz que fica mas que vai ter muitas saudades dos que vão sair, e das suas mães e pais e dos seus irmãos, e que nunca mais os vai ver. E fica triste só com essa possibilidade...E tento animá-lo com os que ficam, e ele anima-se mas logo se lembra dos que saem e fica novamente triste.
Sofre com isto, o pobre (logo desde o momento em que saiu do "estagio" e em que chorou compulsiva e sentidamente com o fim da sua experiência inesquecível e com as saudades que já então dizia sentis) e eu sofro por vê-lo sofrer.
"Mãe, de vez em quando podemos ir ver os jogos das equipas para onde eles vão?". Glup! "Podemos, filho, podemos".
Acho que não me safo, estou feita!

Sem comentários:

Enviar um comentário